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Um milhão de pessoas vão às ruas contra reforma da Previdência na França

Do UOL*, em São Paulo

23/03/2023 15h45Atualizada em 23/03/2023 17h19

Pelo nono dia, manifestantes protestaram contra a reforma da Previdência do presidente Emmanuel Macron na França. É o primeiro ato convocado desde que Macron adotou, via decreto, a medida.

O que aconteceu:

  • Um milhão de pessoas, a maioria jovens, foram às ruas hoje, segundo estimativa do Ministério do Interior francês.
  • Os atos resultaram em 80 manifestantes detidos e 123 policiais feridos, disse Gérard Darmani, ministro do Interior da França.
  • Autoridades francesas estimam que foram mais de 200 protestos em todo o país hoje. Em alguns pontos, manifestantes impediam a circulação de trens.
  • A mobilização desta quinta é considerada importante, pois conseguiria indicar a força dos sindicatos na manutenção dos atos por um período prolongado.
Policiais do Corpo de Segurança Republicano Francês em confronto com um manifestante durante uma manifestação contra reforma da Previdência Imagem: 23.mar.2023 - Charly Triballeau/AFP

Manhã de protestos

  • Mais cedo, funcionários bloquearam um dos acessos ao Charles de Gaulle, principal aeroporto da França, localizado na capital, Paris.
  • Alguns voos foram cancelados. Os controladores aéreos também estão em greve, o que levou ao cancelamento de 20% a 30% dos voos previstos para hoje e amanhã, principalmente em trajetos mais curtos.
  • Órgão público pede que passageiros adiem deslocamentos. A Direção da Aviação Civil pediu aos passageiros que adiem as viagens se for possível e se "informem sobre a situação dos voos" antes do embarque.
  • Manifestantes também queimaram pilhas de destroços para bloquear o tráfego de uma rodovia que dá acesso ao Aeroporto Charles de Gaulle.

Não temos escolha a não ser a greve e bloquear a economia até que Macron ceda e retire o seu projeto.
Fabrice Criquet, secretário-geral do sindicato Força Operária dos Aeroportos de Paris

Os protestos contra a reforma da previdência de Macron ganharam força após o presidente afirmar que, apesar da legitimidade dos atos, não mudaria a nova lei, que aumenta a idade mínima de aposentadoria de 62 para 64 anos.

    Imagens mostram dia de manifestações na França

    *Com informações de AFP

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