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Um milhão de pessoas vão às ruas contra reforma da Previdência na França
Pelo nono dia, manifestantes protestaram contra a reforma da Previdência do presidente Emmanuel Macron na França. É o primeiro ato convocado desde que Macron adotou, via decreto, a medida.
O que aconteceu:
- Um milhão de pessoas, a maioria jovens, foram às ruas hoje, segundo estimativa do Ministério do Interior francês.
- Os atos resultaram em 80 manifestantes detidos e 123 policiais feridos, disse Gérard Darmani, ministro do Interior da França.
- Autoridades francesas estimam que foram mais de 200 protestos em todo o país hoje. Em alguns pontos, manifestantes impediam a circulação de trens.
- A mobilização desta quinta é considerada importante, pois conseguiria indicar a força dos sindicatos na manutenção dos atos por um período prolongado.
Manhã de protestos
- Mais cedo, funcionários bloquearam um dos acessos ao Charles de Gaulle, principal aeroporto da França, localizado na capital, Paris.
- Alguns voos foram cancelados. Os controladores aéreos também estão em greve, o que levou ao cancelamento de 20% a 30% dos voos previstos para hoje e amanhã, principalmente em trajetos mais curtos.
- Órgão público pede que passageiros adiem deslocamentos. A Direção da Aviação Civil pediu aos passageiros que adiem as viagens se for possível e se "informem sobre a situação dos voos" antes do embarque.
- Manifestantes também queimaram pilhas de destroços para bloquear o tráfego de uma rodovia que dá acesso ao Aeroporto Charles de Gaulle.
Não temos escolha a não ser a greve e bloquear a economia até que Macron ceda e retire o seu projeto.
Fabrice Criquet, secretário-geral do sindicato Força Operária dos Aeroportos de Paris
Os protestos contra a reforma da previdência de Macron ganharam força após o presidente afirmar que, apesar da legitimidade dos atos, não mudaria a nova lei, que aumenta a idade mínima de aposentadoria de 62 para 64 anos.
Imagens mostram dia de manifestações na França
*Com informações de AFP
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