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OceanGate exclui perfis nas redes quase um mês após implosão de submersível

Submersível Titan operado pela OceanGate Expeditions Imagem: OceanGate Expeditions/Handout via REUTERS

Do UOL, em São Paulo

14/07/2023 16h28Atualizada em 14/07/2023 16h58

A OceanGate, responsável pelo submersível Titan — que implodiu com cinco pessoas —, excluiu os seus perfis nas redes sociais e privou a sua conta no Instagram.

O que aconteceu:

O site da OceanGate e OceanGate Expeditions redirecionam para uma página com a mensagem: "a empresa suspendeu todas as operações de exploração e comerciais". As informações são do site Insider, que não conseguiu verificar quando foram derrubados os perfis e o site da empresa.

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Apenas o site da Fundação OceanGate segue disponível até a tarde desta sexta-feira (14).

Uma versão arquivada do site da empresa responsável pelo Titan, datada de 8 de julho, mostra que o site incluía links para as páginas das suas expedições e submersíveis.

As páginas do Facebook e do LinkedIn da OceanGate e da OceanGate Expeditions também foram retiradas do ar. Já a conta do Instagram foi colocada como privada — só pode seguir quem for aceito pelo administrador —, enquanto o perfil da OceanGate Expeditions parece ter sido excluído da plataforma.

A exclusão dos perfis ocorre apenas pouco mais de uma semana após a empresa divulgar a suspensão das atividades comerciais e de exploração. Procurados, a OceanGate não respondeu aos questionamentos do site.

Mensagens que aparecem ao procurar os perfis da OceanGate no Facebook, LinkedIn e Twitter Imagem: Reprodução/Facebook, LinkedIn e Twitter

Entenda o caso

O submersível, apelidado de "Titan", submergiu no dia 18 de junho. Os turistas queriam ver os destroços do Titanic, localizado no Atlântico Norte.

O barco de apoio na superfície, o quebra-gelo Polar Prince, perdeu contato com ele cerca de uma hora e 45 minutos mais tarde, segundo a Guarda Costeira dos EUA.

Um piloto e quatro passageiros faziam parte da expedição. São eles: Stockton Rush, presidente da OceanGate; o bilionário Hamish Harding; Shahzada e Suleman Dawood, um empresário paquistanês e seu filho; e Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e considerado um dos maiores especialistas do naufrágio do Titanic.

O submersível foi dado como desaparecido a cerca de 700 quilômetros ao sul de São João da Terra Nova, capital da província canadense de Terra Nova e Labrador, segundo as autoridades canadenses, na área onde ocorreu o naufrágio do Titanic, em 1912.

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