Titanic: Bilionário britânico faz parte de viagem em submarino desaparecido
Um bilionário britânico está entre as cinco pessoas a bordo do submarino que desapareceu no Oceano Atlântico durante viagem para ver os destroços do Titanic.
O que se sabe
Hamish Harding, de 59 anos, anunciou pelas redes sociais que faria parte da expedição. Em publicação nas redes sociais, ele se disse "orgulhoso" por se juntar ao grupo que, segundo ele, é composto por "exploradores lendários", alguns com mais de 30 mergulhos até o Titanic.
Na publicação, o empresário ressaltou que esta talvez fosse "a primeira e única missão tripulada ao Titanic em 2023", devido ao que chamou de "pior inverno na Terra Nova em 40 anos".
O enteado de Harding, Brian Szasz, confirmou nas redes sociais que o padrasto está no submarino, mostrou o tabloide britânico Mirror. Depois, ele apagou a publicação a pedido da mãe, como medida para manter a "privacidade", disse ele, que agradeceu o "suporte de todos".
O submersível, de 6,4 metros de comprimento, desapareceu uma hora e 45 minutos após o mergulho. Aeronaves de vigilância naval dos EUA e do Canadá estão procurando pelo submersível, incluindo uma aeronave P-8 Poseidon altamente sofisticada com recursos de detecção subaquática.
Descrito pela AFP como um empresário bilionário e presidente da empresa de aviação Action Aviation, Harding já voou até o espaço e tem três registros de recordes no Guinness World Records, segundo a BBC.
Ele já visitou o Polo Sul várias vezes e foi ao espaço em 2022 a bordo de um voo da Blue Origin. Um dos seus três recordes mundiais é de maior tempo gasto em profundidade total do oceano, em mergulho na Fossa das Marianas.
Expedição custa mais de R$ 1 milhão por pessoa
Os mergulhos exclusivos custam US$ 250 mil (cerca de R$ 1,192 milhão) por pessoa. A expedição dura oito dias e o pacote também inclui opção de mergulho de oito horas até os destroços da embarcação inglesa afundada em 1912 após se chocar contra um iceberg.
O acidente envolvendo o Titanic, considerado o maior navio da época, causou a morte de mais de 1.500 pessoas.
A OceanGate é uma empresa privada, fundada em 2009 e tem o objetivo de aumentar "o acesso ao oceano profundo por meio da inovação da próxima geração de submersíveis tripulados e plataformas de lançamento", segundo o site da empresa.
Nossa maior prioridade durante nossos primeiros mergulhos foi o desenvolvimento de operações detalhadas, manutenção e manuais de segurança para nossa tripulação e equipamentos que nos permitissem operar com segurança e consistência. Esses procedimentos provaram ser extremamente eficazes, pois a OceanGate completou com sucesso mais de 14 expedições e mais de 200 mergulhos no Pacífico, Atlântico e Golfo do México. A cada missão, a equipe avalia e atualiza os procedimentos como parte do compromisso contínuo de evoluir e garantir a segurança operacional".
Informação no site da OceanGate
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