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Bombardeiros russos põem países da Otan em alerta; do que eles são capazes?

Colaboração para o UOL

16/08/2023 04h00

A Rússia causou alerta na Dinamarca, Holanda e Reino Unido —países da Otan— ao realizar uma operação de patrulha aérea com bombardeiros.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, as aeronaves usadas foram a Tu-160, Tu-95MS e Tu-22M3. Capazes de transportar aviões e bombas, os modelos são todos fabricados pela Tupolev, empresa de defesa e aeronáutica russa.

Saiba mais sobre as aeronaves:

Tu-160

O bombardeiro Tu-160 Imagem: Reprodução / Tupolev

Fez seu primeiro voo em 1981. Segundo informações do site da empresa Tupolev, no total 44 recordes mundiais já foram alcançados pela aeronave.

É alimentado por quatro motores turbofan Samara NK-321. Com uma capacidade de combustível de 160 toneladas, o bombardeiro tem também um sistema de reabastecimento em voo.

Tem autonomia de voo de 15 horas, chega a uma velocidade máxima de 2.200 km/h e pesa cerca de 110 toneladas.

Tem asas que podem mudar a curvatura de acordo com a velocidade de voo e missão. Além disso, conta com itens que ajudam a reduzir a percepção da aeronave por radares e detectores de infravermelho. Sua fuselagem também é revestida com uma pintura resistente ao calor intenso causado por explosões.

Pode transportar armas químicas e convencionais, incluindo substâncias químicas de longo alcance, de acordo com informações do site Air Force Technology. A aeronave também é capaz de transportar uma variedade de bombas aéreas com peso total de até 40 toneladas.

Modelo passou a ser modernizado em 2015, passando a ser chamado de Tu-160M. Aeronave também é conhecida como Blackjack (alcunha dada pela Otan).

Tu-95MS

O bombardeiro Tu-95MS Imagem: Reprodução / Tupolev

Teve seu primeiro voo realizado em 1954, mas só entrou em serviço dois anos depois.

É uma versão modernizada do bombardeiro estratégico Tu-95 Bear, segundo o portal Air Force Technology.

É alimentada por quatro motores turboélice NK-12MP e tem uma capacidade interna de combustível de 84 toneladas. Seus pesos máximos de decolagem e pouso são 185t e 135t, respectivamente.

Com um alcance de 17.500 km, o modelo pode chegar à velocidade máxima de 950 km/h, de acordo com o jornal O Globo.

É armado com dois canhões automáticos de 23 mm de cano duplo na parte traseira, para autodefesa contra ameaças aéreas. A aeronave também pode ser modificada para transportar até oito mísseis de cruzeiro ou 14 mísseis antinavio.

Tu-22M3

O bombardeiro Tu-22M3 Imagem: Reprodução / Tupolev

Seu primeiro voo aconteceu em 1977. Desde 1978, a aeronave foi colocada em produção em massa.

Foi projetado para destruir alvos marítimos e terrestres por meio de mísseis guiados e bombas aéreas.

Em 2018, a aeronave passou por uma modernização completa. Segundo informações do site da Tupolev, as mudanças resultaram em um "aprimoramento considerável das capacidades de combate do sistema da aeronave, incluindo maior eficácia tática e maior raio operacional".

É alimentada por dois motores turbofan Kuznetsov NK-25 e tem velocidade máxima de 2.300 km/h. O alcance operacional da aeronave é de 7.000 km.

Pode transportar mísseis e bombas de queda livre, além de ter um canhão GSH-23 (23 mm) de cano duplo na torre traseira controlada remotamente.

Foi usado pela Rússia para operações de combate na Chechênia em 1995, de acordo com a Air Force Technology.


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