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Entidades judaicas no Brasil condenam ataque: 'terror injustificável'

Israel ficou com colunas de fumaça após ataques do Hamas Imagem: Amir Cohen/07.out.2023 - REUTERS

Do UOL, em Brasília

07/10/2023 10h27Atualizada em 07/10/2023 14h53

Entidades judaicas no Brasil condenaram o ataque do Hamas a Israel neste sábado (7) que deixou mais de 150 mortos. Em nota, a Federação Israelita do Estado de São Paulo e a Confederação Israelita do Brasil reafirmaram o apoio ao direito de autodefesa do país.

O que aconteceu

O ataque surpresa do Hamas combinou forças em solo com a infiltração de homens armados e também uma ofensiva aérea com o disparo de foguetes a partir da Faixa de Gaza.

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Ao menos 150 israelenses morreram e mais de 1.000 ficaram feridas, segundo autoridades israelenses, que ressalvam que o número pode aumentar.

Em nota, a Confederação Israelita no Brasil classificou a ofensiva como um "vil ataque terrorista em larga escala" contra Israel.

"A comunidade judaica brasileira se solidariza com Israel e seu povo e urge as autoridades brasileiras a condenarem com máximo vigor esse ato de guerra e terror injustificável sob qualquer aspecto. Israel defenderá seus cidadãos diante desse ataque, como qualquer país faria", afirmou a entidade.

A Federação Israelita do Estado de São Paulo afirmou que o ataque do Hamas "fere a soberania nacional israelense" e defende a declaração de estado de guerra feita pelo estado de Israel.

Israel, assim como todos os países do mundo, tem o direito e o dever de proteger seu território e sua população
Federação Israelita do Estado de São Paulo

O Instituto Brasil-Israel repudiou o "ataque sem precedentes" do Hamas e expressou solidariedade com as vítimas.

"Conclamamos todas as vozes do diálogo, países e organismos internacionais, a condenarem a ação de terroristas e a morte de civis, na construção de um caminho que evite o prolongamento da tragédia e uma solução definitiva para os desafios na região", disse a entidade pelo X (antigo Twitter).

Primeiro-ministro declara guerra

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que seu país está em guerra contra o Hamas. Este é o incidente mais grave desde que Israel e o Hamas travaram uma guerra de 10 dias em 2021.

Estamos em guerra e venceremos. [...] O inimigo pagará um preço que nunca conheceu
Benjamin Netanyahu, primeiiro-ministro de Israel

A ONU emitiu um duro comunicado, alertando para as mortes e sofrimentos de civis.

"Estou chocado e horrorizado com as notícias desta manhã de que centenas, possivelmente milhares de foguetes indiscriminadamente disparados por grupos armados palestinos contra Israel, e que pelo menos 22 israelitas foram mortos e centenas ficaram feridos", disse o alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Turk.

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