EUA anunciam envio de porta-aviões e caças para Israel combater o Hamas
O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd J. Austin III, anunciou hoje (8) que o governo norte-americano enviará ainda neste domingo porta-aviões, caças e munições a Israel, como apoio militar no conflito do país do Oriente Médio com o grupo terrorista Hamas.
O que aconteceu
De acordo com Austin, a medida foi tomada após uma reunião com o presidente Joe Biden e servirá para "reforçar esforços de dissuasão".
"O governo dos Estados Unidos irá providenciar rapidamente recursos e equipamentos, incluindo munições, às forças de defesa israelenses. As primeiras medidas de segurança serão adotadas ainda hoje e chegarão nos próximos dias", afirma o comunicado.
Austin diz, ainda, que garantirá que as forças de Israel "tenham o que precisam" para "defender os seus cidadãos e a si mesmos contra esses terríveis ataques terroristas".
Conflito entra em 2º dia com 900 mortos
O conflito entrou hoje em seu segundo dia com novas explosões na Faixa de Gaza. Até o momento, o ataque do Hamas e a reação israelense deixaram mais de 900 mortos, segundo autoridades.
O último balanço divulgado por Israel é de mais de 600 mortos no país. Na Palestina, autoridades locais falam em 370 civis mortos. Segundo os porta-vozes dos dois lados, esses números ainda devem subir.
Em meio à escalada de vítimas registradas, Israel disse que vai evacuar todos os israelenses ao redor da Faixa de Gaza em 24 horas. O governo fez o anúncio em meio a uma força-tarefa para resgatar civis que são mantidos reféns pelo Hamas.
"Os ataques do Hamas são um brutal crime de guerra. Manter mulheres e crianças reféns viola a lei internacional e vai contra o islamismo. Quem participou disso vai pagar o preço", disse o porta-voz militar Daniel Hagari.
Em paralelo, Tel Aviv faz uma série ataques contra instalações do Hamas em Gaza. Segundo as Forças Armadas israelenses, duas salas de operações usadas pelo grupo islâmico foram bombardeadas durante a madrugada.
Já pela manhã, 10 outros alvos também foram atingidos, entre eles um centro de inteligência, um quartel militar e mais um local onde eram produzidas armas e equipamentos militares.
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