Força Aérea de Israel diz que bombardeou 120 alvos em Gaza e destruiu túnel
A Força Aérea de Israel disse que bombardeou hoje 120 alvos na Faixa de Gaza.
O que aconteceu
Um túnel que era usado pelo Hamas foi destruído nesses ataques. Segundo o governo israelense, essa foi uma das formas que integrantes do grupo islâmico usaram para entrar no país a partir de Gaza.
"O túnel estava localizado sob um edifício de vários andares na parte norte da Cidade de Gaza. Uma mesquita está localizada ao lado do túnel, provando mais uma vez que o Hamas incorpora deliberadamente a sua infraestrutura militar em áreas civis", disse a Força Aérea de Israel.
Israel tem mais de 100 reféns em Gaza, diz governo
O governo de Israel diz que mais de 100 israelenses são mantidos reféns na Faixa de Gaza pelo grupo islâmico Hamas.
Nas redes sociais, Israel está publicando e compartilhando fotos de várias pessoas que, segundo o governo, foram sequestradas. Entre as vítimas estariam militares e famílias inteiras, incluindo idosos, mulheres, crianças e bebês.
O Exército de Israel anunciou hoje que vai retirar, nas próximas 24 horas, todos os israelenses que estão ao redor da Faixa de Gaza. Israel fez o anúncio em meio a uma força-tarefa para resgatar civis que são mantidos reféns pelo grupo islâmico Hamas.
Até agora, ao menos 900 pessoas morreram, entre israelenses e palestinos. O último balanço divulgado por Israel é de mais de 600 mortos no país. Na Palestina, autoridades locais falam em 370 civis mortos.
Israel declarou oficialmente 'situação de guerra'
O gabinete de segurança de Israel informou que aprovou oficialmente, na noite de ontem, uma "situação de guerra" do país contra o Hamas.
O órgão disse que, com a aprovação, o governo israelense pode tomar "medidas militares significativas". Em comunicado publicado nas redes sociais, Israel disse que a situação foi aprovada com base no artigo 40 da legislação israelense, que permite que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, ordene "ação militar significativa que pode levar, com um nível de probabilidade próximo do certo, à guerra".
Com a declaração oficial, porém, Netanyahu não pode tomar decisões sozinho. O artigo prevê que os atos do premiê devem ser aprovados também pelo gabinete de segurança antes de serem colocados em prática.
Na manhã de ontem, Netanyahu já havia dito que seu país estava entrando em guerra contra o Hamas. Na ocasião, ele também informou que estava convocando reservistas para ajudar nos combates. Já durante a noite, ele afirmou que Israel destruiu a "maior parte" dos "inimigos" que invadiram o país.
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