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Ministro diz que Israel não perdoará ataque do Hamas: 'Mundo não esquecerá'

9.out.2023 - Ministro de Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, em pronunciamento à imprensa Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

09/10/2023 14h12Atualizada em 09/10/2023 16h21

O Ministro de Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, disse que o país e o mundo não vão perdoar os ataques do Hamas que levaram ao início da guerra.

O que ele disse:

"Quero assegurar-lhes que derrotaremos o terror. Não temos outra escolha", disse, em comunicado à imprensa nesta segunda-feira (9).

Israel está em guerra. Estamos em uma guerra e não escolhemos começar esta guerra, mas estamos enfrentando uma cruel organização terrorista

O Ministro também afirmou que o Hamas quer destruir Israel, ao invés de viverem em harmonia como vizinhos: "Não há disputa em relação à terra de Gaza. Demos Gaza aos palestinos até ao último milímetro. Não há disputa em relação à terra", disse Cohen.

Palestinos, porém, dizem que a guerra é o resultado de 75 anos de opressão. O embaixador da Palestina no Reino Unido, Husam Zomlot, disse que o governo de Israel sabia que aconteceria um conflito na Faixa de Gaza, e que isso era inevitável.

Território palestino é habitado por 2,3 milhões de pessoas. O Hamas é um grupo radical, misto de organização social e facção armada, que é tido como terrorista por vários países ocidentais, como EUA, Reino Unido e Japão. O Brasil não faz parte desse grupo.

É um mal que não foi criado nem pelo diabo. Nas últimas décadas, não creio que tenhamos visto tais pecados - talvez apenas no Isis. O Hamas é o representante do Irã. O Hamas executou um massacre histórico que o mundo não esquecerá.
Ministro de Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen

O conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas entrou no terceiro dia nesta segunda-feira (9), com Israel reunindo mais de 100 mil soldados de reserva perto da Faixa de Gaza, território palestino de onde partiu o ataque de sábado (7), e determinando um "cerco completo" no local, com corte da eletricidade, de combustíveis e alimentos.

Até o momento, o ataque do Hamas e a reação israelense deixaram mais de 1,4 mil mortos, segundo autoridades.

'Resgatar reféns é uma prioridade'

A porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Major Libby Weiss, disse que a prioridade é resgatar os reféns capturados pelo Hamas, independentemente da nacionalidade. Segundo o ministro das Relações Exteriores, mais de 100 pessoas foram feitas prisioneiras no fim de semana.

"Há muitos israelenses e outros de diferentes nacionalidades que foram mantidos como reféns. Estamos empenhados em trazê-los de volta no espírito de responsabilidade mútua", afirmou Eli Cohen, aos repórteres. "Exigimos que o Hamas não machuque nenhum dos reféns", continuou.

A segurança deles [dos reféns] é responsabilidade deles [do Hamas]. Este crime de guerra não será perdoado.
Eli Cohen, ministro das Relações Exteriores de Israel

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