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Netanyahu diz que Israel 'voltará à guerra' após libertação de reféns

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel Imagem: ABIR SULTAN - 28.out.2023/AFP

Do UOL, em São Paulo

29/11/2023 12h05Atualizada em 29/11/2023 14h18

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel voltará à guerra para derrotar o Hamas após o fim do acordo para libertação de reféns.

O que aconteceu

Netanyahu disse que os principais objetivos da guerra são "eliminar" o Hamas, levar todos os reféns para casa e garantir que o enclave "nunca mais volte a ser uma ameaça para Israel".

"Na última semana, conseguimos um grande acerto, a recuperação de dezenas de reféns. Há uma semana, isso parecia imaginável, mas conseguimos", afirmou o primeiro-ministro em vídeo publicado nas redes sociais.

Nos últimos dias ouvi uma pergunta: Israel voltará a lutar depois de terminada esta fase de devolução dos nossos reféns? A minha resposta é um sim inequívoco. Não há como não voltarmos a lutar até o fim.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel

Segundo os termos do acordo, a trégua pode ser prorrogada novamente - até um total de 10 dias, incluindo os primeiros quatro - se o Hamas libertar pelo menos 10 reféns a cada rodada.

Hamas e Israel iniciaram trégua na sexta-feira (24) para a troca de reféns - sendo três prisioneiros palestinos para cada refém israelense liberado. Mais de 81 pessoas mantidas reféns em Gaza ganharam a liberdade nos seis dias de cessar-fogo, bem como cerca de 180 prisioneiros palestinos foram liberados por Israel.

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