Embaixada no Líbano pede que brasileiros deixem país por risco de conflito
A Embaixada do Brasil em Beirute, capital do Líbano, recomendou que brasileiros deixem o país em meio a temores de uma escalada do conflito na região.
O que aconteceu
Brasileiros que moram ou estão de passagem pelo Líbano devem considerar deixar o país por meios próprios, orientou a Embaixada nesta semana. A chance de um confronto militar no Oriente Médio aumentou desde o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, no Teerã. O Irã e seus aliados, incluindo o grupo libanês Hezbollah, prometeram se vingar de Israel.
Quem não pode deixar o Líbano deve evitar o sul do país, áreas de fronteira ou outros locais de risco reconhecido. A Embaixada acrescentou que acompanha a situação no Oriente Médio e está empenhada em prestar orientações à comunidade brasileira.
Fronteira entre Israel e Líbano é área de confronto desde o início da guerra em Gaza. Aliado do Hamas, o Hezbollah tem trocado tiros com o Exército de Israel quase diariamente.
Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, México, Itália, Suécia e outros países também orientaram seus cidadãos a abandonarem o Líbano imediatamente. A Suécia foi além e anunciou o fechamento de sua embaixada em Beirute.
Nas últimas horas, um ataque com faca deixou dois mortos perto da capital Tel Aviv e o Hezbollah lançou dezenas de foguetes contra o norte de Israel. Autoridades israelenses dizem estar preparadas para uma guerra "em todas as frentes".
Diante da possibilidade de escalada regional, os Estados Unidos anunciaram na sexta (2) uma mudança em sua postura militar. As medidas visam "melhorar a proteção das Forças Armadas americanas, aumentar o apoio à defesa de Israel e garantir que os EUA estejam preparados para qualquer eventualidade".
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