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Presidente de Israel diz que número 1 do Hamas dedicou vida ao terror

Presidente de Israel, Isaac Herzog, em imagem de arquivo Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Do UOL, em São Paulo

17/10/2024 14h40Atualizada em 17/10/2024 16h29

O número 1 do Hamas, Yahya Sinwar, morto nesta quarta-feira (16), teve uma vida dedicada ao terror, afirmou o presidente de Israel, Isaac Herzog, em comunicado.

O que aconteceu

Herzog lembrou que Israel considera Yahya como o arquiteto dos ataques que deixaram mais de mil israelenses mortos em 2023. "Por anos, ele foi responsável por atos hediondos de terrorismo contra civis israelenses", afirmou.

"Sinwar assinou própria certidão de óbito em 7 de outubro. Hoje, assinamos a data", diz ministro. Eli Cohen, ministro de Energia israelense, compartilhou uma foto do corpo de Yahya e disse que "a guerra vai continuar até a eliminação do Hamas e a devolução dos sequestrados".

"Justiça foi feita", afirmou governo de Israel. O governo israelense republicou a confirmação da morte de Yahya nas próprias redes sociais. A expectativa é de que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu faça um pronunciamento às 20h30 no horário local (14h30 no horário de Brasília).

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, ainda não se pronunciou. A expectativa é de que ele faça um comunicado à nação nos próximos minutos, segundo o canal Al Jazeera.

Seus esforços malignos foram dedicados ao terror, derramamento de sangue e desestabilização do Oriente Médio.
Isaac Herzog, em comunicado

Morte confirmada

Ministro israelense publicou foto de Yahya morto Imagem: Reprodução de redes sociais

Exames que analisaram a arcada dentária de Yahya, foram feitos em Jerusalém. A confirmação do assassinato dele foi feita pelas Forças de Defesa de Israel nesta tarde.

Sinwar estava com outros dois membros do Hamas em Tal as Sultan, perto de Rafah, no sul do enclave. Segundo as Forças de Defesa de Israel, soldados mataram três homens armados e só desconfiaram da identidade do líder do Hamas após o assassinato.

Operações na área onde ele estava "restringiram o movimento operacional" de Yahya. Segundo as IDF, ele teria se escondido em túneis subterrâneos e em casas na região de Rafah, onde morreu.

O líder do Hamas é apontado como "arquiteto" do ataque terrorista de 7 outubro. Segundo o canal Al Jazeera, ele era considerado "inimigo número 1" de Israel desde então.

As forças de defesa de Israel (IDF) e a Agência de Segurança de Israel (ISA) confirmaram que, após um ano de perseguição, ontem (quarta-feira, 16 de outubro de 2024), soldados da IDF do Comando Sul eliminaram Yahya Sinwar, o líder da organização terrorista Hamas, em uma operação no sul da Faixa de Gaza. Yahya
IDF, em nota

Ação contra Hamas deve continuar

Exército israelense disse que "não vai parar" até capturar todos os envolvidos no ataque de 7 de outubro. O chefe do Estado-Maior, Herzi Halevi, prometeu trazer de volta "todos os reféns", após o anúncio da morte de Yahya Sinwar.

Israel "acerta as contas" com Sinwar, considerado um dos mentores do ataque no sul de Israel, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza, acrescentou o general.

Quem é Yahya Sinwar

Yahya Sinwar durante um comício em apoio à mesquita al-Aqsa de Jerusalém na cidade de Gaza em 1º de outubro de 2022 Imagem: MAHMUD HAMS/AFP

O líder do Hamas tinha 62 anos e nasceu em Khan Younis. Ele se uniu ao grupo extremista em 1987, pouco após a fundação do Hamas. Pais dele foram alocados para campo de refugiados após criação de Israel. Eles eram moradores de Majdal Askalan, que tornou-se Ashkelon em 1948.

Condenado a 426 anos de prisão. Sinwar foi preso diversas vezes pelas Forças de Defesa de Israel por envolvimento na captura e no assassinato de soldados israelenses e de palestinos suspeitos de espionagem para o país vizinho.

Ele foi solto em um acordo de troca de prisioneiros em 2011. Durante seus 23 anos preso, ele aprendeu hebraico e se aprofundou em assuntos de política interna do país. Sinwar assumiu a liderança do grupo em 2017 no lugar de Ismail Haniyeh, morto em Teerã. O antigo líder do grupo extremista foi assassinado no fim de julho, quando cumpria agenda no Irã.

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