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Kamala e Trump trocam ofensas pessoais na reta final da campanha

Trump faz ataques a Kamala durante evento no McDonald's Imagem: TixaNews

Do UOL

24/10/2024 09h31

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Kamala Harris disse considerar Donald Trump um "fascista" e que o ex-presidente está "cada vez mais instável"

A afirmação foi feita em resposta a uma pergunta de um jornalista durante um programa na CNN e após o general John Kelly, ex-chefe de gabinete do republicano, relatar que Trump teria lhe dito que queria "generais como os de Hitler".

"É profundamente preocupante e incrivelmente perigoso que Donald Trump invoque Adolf Hitler", afirmou Kamala.

Trump respondeu dizendo que a democrata tem uma "mente deturpada" e seria uma "ameaça à democracia".

Atentado na Turquia

Um ataque a tiros e com explosivos na entrada da empresa bélica Indústrias Aeroespaciais Turcas deixou cinco pessoas mortas e 22 feridos, a 30 quilômetros de Ancara. Dois suspeitos, um homem e uma mulher, também foram mortos.

O governo da Turquia chamou o atentado de uma ação "terrorista", atribuída ao PKK, grupo militante que luta por maior autonomia para a minoria curda. O ataque ocorre justamente no momento em que o governo e o PKK discutem a retomada das negociações de paz.

Após o atentado, o Ministério da Defesa anunciou o bombardeio de 32 alvos do PKK na Síria e no Iraque. Forças curdas na Síria afirmaram que os ataques turcos mataram 12 civis e deixaram mais de 20 feridos.

Baixa no Hezbollah

O Hezbollah admitiu ontem a morte de Hashem Safieddine, um dia após anúncio realizado pelo Exército israelense. Safieddine foi morto durante um bombardeio em Beirute no começo deste mês.

Ele era chefe do Conselho Executivo e o sucessor mais provável de Hassan Nasrallah, líder máximo do grupo xiita assassinado em outro ataque israelense, no final de setembro, em Beirute.

Bombardeio de Israel a Leylaki, no sul de Beirute Imagem: AFP

Sánchez: acordo com Mercosul 'muito próximo'

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, afirmou nessa quarta que a União Europeia está "muito perto de fechar" o acordo de livre comércio com o Mercosul. "Temos dois eventos-chave: a cúpula do G20 em novembro, no Rio de Janeiro, e também a cúpula do Mercosul, em dezembro deste ano. Portanto, vamos trabalhar para materializar" o acordo, disse Sánchez durante um evento em Faro, Portugal.

A negociação entre os blocos foi retomada nos últimos meses, e o acordo conta com forte apoio também do chanceler alemão, Olaf Scholz. A maior resistência vem do presidente francês, Emmanuel Macron, que disse na semana passada que o tratado "não é aceitável" na sua forma atual.

China e Índia se aproximam

O presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, realizaram nesta quarta a primeira reunião de trabalho positiva desde o confronto de fronteira que deixou soldados dos dois países mortos em 2020 na região do Himalaia. O comunicado pós-reunião afirma que houve concordância em "aumentar a comunicação e cooperação entre os países para a solução de conflitos".

A reaproximação entre os líderes das duas nações mais populosas do mundo, ambas detentores de armas nucleares, ocorreu dois dias após o anúncio de um acordo para tentar resolver o impasse na fronteira. A conversa ocorreu às margens da reunião do Brics, em Kazan, na Rússia.

Ursos polarers doentes

Ursos polares expostos à perda de camada de gelo no Ártico provocada pelo aquecimento global estão sofrendo mais infecções, de acordo com um estudo publicado na revista científica PLOS One.

Cientistas compararam amostras de sangue de animais da região do Mar de Chukchi, entre o Alasca e a Rússia, coletadas entre 2008 e 2017 com amostras coletadas entre 1987 e 1994. Nas amostras mais recentes houve sinais de uma contaminação maior por cinco patógenos, incluindo o protozoário que causa a toxoplasmose, duas bactérias e um vírus.

Na opinião da bióloga Karyn Rode, uma das autoras do estudo, o resultado é "indicativo de mudanças que outras espécies também estão experimentando".

Deu na Reuters

O Brics é conto de fadas, diz o criador da sigla. Em uma entrevista exclusiva à agência de notícias, o economista Jim O'Neill disse que, considerar o bloco "um clube econômico genuíno, é um pouco fantasioso, da mesma forma que o G7 também pode ser".

O'Neill cunhou a expressão Bric em 2001 quando escreveu um relatório sobre o potencial de crescimento de Brasil, Rússia, Índia e China. "Se eles quisessem ser sérios sobre as questões econômicas, por que não buscam reduzir as tarifas de comércio entre si?" Leia mais.

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