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Trump dobra aposta contra imigrantes e provoca polêmica

Imagem: Angela Weiss/AFP

Do UOL

28/10/2024 10h15

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Donald Trump dobrou sua aposta na retórica anti-imigrantes em um grande comício ontem no Madison Square Garden em Nova York, a pouco mais de uma semana da eleição do próximo dia 5. "Os EUA são um país invadido", disse Trump, que reafirmou sua promessa de começar um programa de deportação em massa no primeiro dia de seu eventual governo.

Durante o evento, o comediante Tony Hinchcliffe comparou Porto Rico a "uma ilha de lixo" flutuando no oceano. A declaração foi criticada por vários líderes republicanos, e a própria campanha de Trump tentou se desvincular do comentário. Celebridades de origem porto-riquenha, como Jennifer Lopez e Ricky Martin, também se manifestaram contra o ex-presidente. Saiba mais na reportagem de Jamil Chade

Morales denuncia 'atentado'

Evo Morales afirmou que foi alvo de um atentado a tiros nesse domingo. O ex-presidente da Bolívia postou no Facebook um vídeo gravado dentro de um carro em movimento com dois buracos de bala no para-brisa. Morales aparece sentado no banco do passageiro, ao lado do motorista, aparentemente ferido. Em uma entrevista, ele disse que os tiros partiram de dois carros. "Não sei se eram soldados ou policiais".

Há duas semana, apoiadores de Morales bloqueiam várias das principais estradas da Bolívia para evitar que o líder seja preso pela acusação de ter mantido relações sexuais com uma menor de idade. Morales nega as acusações. No sábado, o governo disse que o ex-presidente quer desestabilizar o país.

Esquerda sai na frente no Uruguai

Projeções com base nos primeiros resultados da apuração da eleição presidencial no Uruguai indicam que o candidato de esquerda, Yamandú Orsi (Frente Ampla), deve obter mais de 40% dos votos.

Segundo as previsões, o aliado do ex-presidente José "Pepe" Mujica disputará o segundo turno contra o candidato do governo de centro-direita, Álvaro Delgado (Partido Nacional), com pouco menos de 30% dos votos. O segundo turno está marcado para o dia 24 de novembro.

Candidato da esquerda uruguaia, Yamandu Orsi comemora dianteira no primeiro turno da eleição presidencial Imagem: Pablo Porciuncula/AFP

Irã diz que não busca guerra

O presidente do Irã, Masud Pezeshkian, disse neste domingo que seu país não busca a guerra, mas que dará uma "resposta apropriada" ao bombardeio israelense contra instalações militares iranianas na noite de sexta para sábado. "Se as agressões e os crimes do regime sionista continuarem, as tensões aumentarão". Pezeshkian também afirmou que os EUA prometeram "acabar com a guerra se mostrássemos moderação, mas não cumpriram sua promessa".

O ataque israelense deixou quatro soldados iranianos mortos, mas poupou as instalações nucleares e a infraestrutura de produção de petróleo do país. "Parece que eles não atacaram nada além de alvos militares", disse Joe Biden no sábado. "Espero que este seja o fim", completou, em referência à recente escalada de violência entre os dois países, o que inclui o assassinato, em Teerã, do então líder do Hamas, Ismail Hanyeh, e o subsequente ataque de mísseis iraniano contra Israel no começou e outubro.

Negociações sobre Gaza

O presidente do Egito, Abdel-Fattah el-Sissi, propôs neste domingo uma trégua de dois dias para a troca de quatro reféns israelenses por prisioneiros palestinos. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que o país terá de fazer "concessões dolorosas" para obter a libertação dos reféns.

As duas declarações ocorrem no momento em que negociadores de Israel, EUA, Catar e Egito se reúnem em Doha para tentar retomar as discussões sobre a libertação dos reféns israelenses em posse do Hamas e um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Líderes do Hamas disseram, no final da semana passada, que o grupo proporia a devolução de todos os reféns em troca da libertação de prisioneiros palestinos e da retirada completa de Israel da Faixa de Gaza.

Deu no El País

A solidão de Maduro. O jornal espanhol afirma que o presidente venezuelano nunca esteve em uma situação tão precária" desde que recebeu de Hugo Chávez a missão de guiar a revolução bolivariana". Segundo o El País, o principal sinal dessa situação é a relação com o Brasil.

"Lula perdeu a paciência com Maduro e demonstrou isso com um soco na mesa em um cenário internacional — a cúpula do Brics — diante de uma plateia de líderes de meio mundo, com Xi Jinping e Putin à frente". Leia mais.

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