Eduardo Bolsonaro acompanha apuração na casa de Trump: 'Honra estar aqui'
Do UOL, em São Paulo*
06/11/2024 01h06Atualizada em 06/11/2024 01h14
O deputado federal brasileiro Eduardo Bolsonaro (PL-SP) acompanha a apuração das eleições dos EUA, na madrugada desta quarta-feira (6), direto de Mar-a-Lago, resort de luxo de Donald Trump, candidato republicano na disputa.
O que aconteceu
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro publicou uma foto na entrada do local. "Uma honra estar aqui para acompanhar a apuração das eleições mais importantes do mundo livre. Dos EUA, com o coração nos brasileiros que padecem sob o poder da esquerda. EUA e Brasil precisam ser parceiros em defesa da liberdade", escreveu, em um post no Instagram.
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Ele também publicou um vídeo em que Trump aparece cumprimentando os convidados. "Você acredita nessa vitória? Go Trump", escreveu.
Outros parlamentares brasileiros também viajaram aos EUA para acompanhar a disputa: Bia Kicis (PL-DF), Rodrigo Valadares (União-SE), Mayra Pinheiro (PL-CE) - suplente em exercício na Câmara dos Deputados -, Gilson Machado (PL-PE), licenciado da Casa, e o senador Carlos Portinho (PL-RJ). Convidados pelo partido Republicano, de Trump, os parlamentares informaram que vão custear os gastos com passagens aéreas e hospedagens.
Já o deputado federal José Airton Cirilo (PT-CE) é o único entre os parlamentares que estão no país da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar informou que foi designado pela Câmara para acompanhar as eleições nos EUA, a convite do partido Democrata, de Harris. Os gastos da viagem dele serão ressarcidos pela Casa, mediante prestação de contas.
Entenda como funciona o sistema de apuração nos EUA:
Horário de fechamento varia conforme o estado e segue o fuso do leste dos Estados Unidos (EST). O horário de Brasília está duas horas a frente.
A contagem não é imediata. Normalmente, uma projeção do vencedor é divulgada na noite da eleição em novembro, mas a votação oficial do Colégio Eleitoral só ocorre em meados de dezembro, quando os eleitores se reúnem em seus estados para formalizar o resultado.
Nos Estados Unidos, o presidente não é eleito diretamente. Em 2016, Donald Trump teve quase três milhões de votos a menos do que Hillary Clinton, mas foi eleito porque somou 306 delegados. A mesma situação aconteceu nas eleições presidenciais de 1824, 1876, 1888 e 2000.
*com informações do Estadão Conteúdo