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Chefe da OMS escapa de ataque de Israel no Iêmen: 'Estávamos para embarcar'

Captura de tela mostra passageiros correndo pelo aeroporto internacional de Sanaa, no Iêmen, durante ataques realizados por Israel, nesta quinta-feira (26/12) Imagem: UGC/AFP

Do UOL*, em São Paulo

26/12/2024 20h57

O chefe da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom, estava em aeroporto do Iêmen, quando um ataque de Israel atingiu o a capital do país. Membros da equipe da entidade ficaram feridos.

O que aconteceu

Forças israelenses atacaram a capital do Iêmen, Sanaa, nesta quinta-feira (26). De acordo com a TV iemenita al-Masirah, pelo menos três pessoas morreram e 16 ficaram feridas.

Tedros Adhanom e equipe da OMS estavam a instantes de entrar no avião quando começou o bombardeio contra o local. "Estávamos prestes a embarcar em Sanaa, quando o aeroporto foi alvo de um ataque aéreo. Um dos tripulantes do avião ficou ferido", escreveu o diretor da OMS no X. Comitiva contava também com funcionários da ONU (Organização das Nações Unidas).

"Área de embarque, a metros de onde estávamos, foi danificada", escreveu Tedros. O diretor da OMS ainda mencionou que pista e torre de tráfego aéreo também foram atingidas pelos ataques.

Exército de Israel disse que atacou apenas alvos militares que pertencem aos houthis, milícia que é apoiada pelo Irã. Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel informaram que investida foi contra infraestutura militar do grupo, o que inclui o aeroporto Internacional de Sanaa, além de estações de energia em Hezyaz e Ras Kanatib.

Benjamin Netanayhu, primeiro-ministro de Israel, diz que ataques continuarão até que tarefa de neutralização dos houthis seja concluída. Político ainda chama os houthis de "braço terrorista do Irã".

Israel foi atacado por drone do Iêmen no último sábado (21). Míssil, que não foi interceptado por Israel, caiu na área de Tel Aviv-Jaffa e feriu 14 pessoas.

O grupo Houthis, do Iêmen e apoiado pelo Irã, tem realizado vários ataques com drones e mísseis contra Israel. O grupo rebelde afirma agir em solidariedade aos palestinos da Faixa de Gaza, palco de uma guerra entre Israel e o Hamas desde o ataque do grupo islâmico palestino em 7 de outubro de 2023.

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