Casa Branca divulga fotos de Trump acompanhando ataque no Iêmen
Do UOL*, em São Paulo
16/03/2025 10h50
A Casa Branca divulgou imagens do presidente americano Donald Trump acompanhando a ofensiva contra o grupo rebelde Houthis, no Iêmen.
O que aconteceu
O perfil da Casa Branca no X mostrou o presidente americano assistindo à operação militar de ontem. "O presidente Trump está tomando medidas contra os houthis para defender os ativos de transporte marítimo dos EUA e impedir ameaças terroristas. Por muito tempo, as ameaças econômicas e nacionais americanas têm sido atacadas pelos houthis. Não sob esta presidência", escreveu na rede social.
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Os Estados Unidos realizaram ataques em larga escala em alvos no Iêmen, controlados pelos rebeldes houthis. Trump fez o anúncio da ofensiva ontem nas redes sociais.
Ao menos 31 mortos e outros 101 ficaram feridos na ofensiva americana. A maioria mulheres e crianças, segundo Anees al-Asbahi, porta-voz do Ministério da Saúde Houthi.
Os houthis classificaram os ataques como "crimes de guerra". "A agressão não ficará sem resposta, e nossas forças armadas iemenitas estão totalmente preparadas para responder à escalada com escalada", disse o grupo em declaração divulgada na emissora Al-Masirah.
Navios de guerra e jatos dos EUA lançaram ataques em todo o Iêmen, segundo o Washington Post. A ação visa radares, locais de defesa aérea e pontos de lançamento de drones. A operação marca o início de uma campanha renovada para degradar as capacidades militares do grupo, informou a publicação.
No dia 11 de março, os houthis anunciaram que retomariam seus ataques contra barcos que considerassem vinculados a Israel no Mar Vermelho. Uma demonstração de apoio aos palestinos da Faixa de Gaza.
O grupo rebelde alegou que havia tomado a decisão porque Israel não havia permitido a retomada do fornecimento de ajuda à Faixa de Gaza. O fornecimento de ajuda à região, devastada por uma guerra entre Israel e o grupo Hamas, foi bloqueado por Israel em 2 de março.
Os houthis no Iêmen são definidos como rebeldes no Ocidente em virtude do apoio recebido pelo Irã. Ao longo dos últimos 10 anos, eles formaram a principal força militar e institucional do conflagrado país árabe. Além disso, o grupo controla desde 2014 a capital Sanaa com todos os Ministérios e o Banco Central, bem como partes das regiões do centro e norte.
Com informações da AFP, Ansa-Brasil e Reuters