O depoimento do general Marco Antônio Freire Gomes, pelo que se sabe, despejou água no chope servido ao público por Jair Bolsonaro. Ao afirmar -junto com o brigadeiro Baptista Júnior- que foi apresentado à minuta golpista pelo próprio capitão, o militar complicou a versão do ex-presidente de que tudo não passa de perseguição. Josias de Souza, que ouviu de um ministro do STF que o testemunho do general "é mais valioso que uma delação", avalia que "os depoimentos prestados no inquérito sobre o golpe pelo general Freire Gomes e pelo brigadeiro Baptista Júnior arrancaram de vez o manto de proscrito perseguido que Bolsonaro tentava acomodar sobre seus ombros". Wálter Maierovitch faz uma análise jurídica das provas contra Bolsonaro e chega a conclusão parecida: "Ao contrário do sustentado por Bolsonaro, o caminho do crime (iter criminis) foi todo percorrido". O texto detalha bem a situação pro cesso e merece ser lido na íntregra. PUBLICIDADE | ![](https://securepubads.g.doubleclick.net/gampad/ad?iu=/8804/uol/newsletter/olhar_apurado&sz=320x50&url=https%3A%2F%2Fnoticias.uol.com.br%2Fnewsletters%2Fblogs-e-colunas%2F2024%2F03%2F05%2Festrategia-de-bolsonaro-nao-esta-dando-certo.htm&clkk={{cmp36}}_7557c1d75035604538b017dfcb0e1820240305_20240305210400_1&ptt=21) | |