Aparentemente, a quartelada na Bolívia não prosperou. Os militares rebelados desocuparam a região do Palácio Quemado e da praça Murilo, seu líder, Juan José Zuñiga, foi preso, e a colunista Raquel Landim informa que o Planalto tem informações de que a insurreição foi desmobilizada. Leonardo Sakamoto chama a atenção para a sempre instável convivência de fardados com a democracia na América Latina. E recomenda que o Brasil não se esqueça de que também viveu risco de golpe há pouco mais de ano e meio. "O plano golpista de Bolsonaro contou com generais como Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Estevam Theophilo, com o almirante Garnier, e um rosário de oficiais. Tratar esses oficiais do alto escalão militar como um grupelho assanhado é jogar a realidade para baixo do tapete. O golpismo é entranhado nas Forças Armadas porque nunca foi devidamente dissuadido", avalia. PUBLICIDADE | ![](https://securepubads.g.doubleclick.net/gampad/ad?iu=/8804/uol/newsletter/olhar_apurado&sz=320x50&clkk={{cmp36}}_3a9cdef423a9bd73fd83c35d520813d20240626_20240626210302_1&ptt=21) | |