Manteve-se no novo Datafolha o bololô que imprime a marca da indefinição na disputa pela prefeitura de São Paulo. Contados os votos válidos, continuam estatisticamente empatados Guilherme Boulos (29%), Ricardo Nunes (26%) e Pablo Marçal (26%). Entre todos os enigmas contidos nesse tríplice empate, o mais intrigante é a sobrevida que o eleitorado paulistano concede a Marçal, que se consolidou na reta final da campanha como um "psicocandidatopata". A psicologia ensina que são duas as principais características da psicopatia: a tendência a comportamentos antissociais e a ausência de qualquer sentimento de culpa em relação aos atos praticados. Na sua penúltima sequência de crimes, o distúrbio (comporta)mental de Marçal ultrapassou todos os limites. Levou às redes laudo falso para tentar novamente associar Boulos ao consumo de cocaína. |