Decisão sobre prazo maior para investigar mensalão do DEM deve ficar para a próxima semana
Deve ficar para a próxima semana a decisão sobre o pedido da Procuradoria-Geral da União de prorrogar por mais 30 dias as investigações, a cargo da Polícia Federal, sobre o esquema de pagamento de propinas para servidores e prestadores de serviços do governo do Distrito Federal, que ficou conhecido como mensalão do DEM. Isso porque o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Fernando Gonçalves, responsável por esta análise, não está em Brasília nesta sexta-feira (19).
O documento que pede o aumento do prazo é assinado pela subprocuradora-geral da República, Raquel Dodge. De acordo com ela, ainda há pendências na realização de perícias e nos depoimentos de testemunhas sobre o caso.
Dodge alegou que ainda faltam analisar documentos apreendidos em fevereiro e março deste ano, que compõem o inquérito nº 650, da Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, deflagrada em 27 de novembro do ano passado.
Além do governador cassado e preso, José Roberto Arruda, e dez deputados distritais investigados (dois suplentes e oito titulares), os vídeos produzidos pelo ex-Secretário de Relações Institucionais do governo do DF, Durval Barbosa - delator do caso - e os documentos apresentados por ele denunciam envolvimento de servidores e empresários nos setores de construção civil e informática em pagamentos de propinas para apoio em campanhas e fechamento de contratos.
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