Filhos de Erenice Guerra permanecem em silêncio em depoimento à PF
Os filhos da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, foram até a Superintendência da Polícia Federal em Brasília na tarde desta terça-feira (5) para prestar depoimento, mas permaneceram em silêncio.
Saulo e Israel Guerra são acusados de tráfico de influência na Casa Civil da Presidência da República. Erenice deixou a Casa Civil após denúncias de que seu filho, Israel, intermediava negócios de empresas com o governo. Vinícius Castro, ex-assessor do ministério, foi acusado de ser parceiro de Israel no suposto tráfico de influência. A empresa de consultoria Capital Assessoria que pertence oficialmente a Saulo Guerra, mas era operada por Israel. A empresa era usada para fazer contratos para viabilizar projetos do governo mediante "taxa de sucesso".
Na saída do depoimento, que durou menos de duas horas, apenas o advogado de defesa dos irmãos falou à imprensa. "Por orientação da defesa, os depoentes permaneceram em silêncio. Existe um forte componente político nisso tudo. Meus clientes são absolutamente inocentes. E tenho certeza que isso será provado no final do processo. Estamos confiantes que tudo será apurado e eles esperam que seja apurado da melhor forma possível para que seja comprovada a inocência deles", disse o advogado Marcelo Leal.
Segundo o advogado, questionados, os irmãos não responderam às perguntas da PF. O advogado informou ainda que eles não foram indiciados e disse não saber quais são os próximos depoimentos do caso Erenice.
Outros depoimentos
Já foram ouvidos no caso Erenice o empresário Fábio Baracat, que também fechou negócio com a Capital, o ex-diretor dos Correios, Artur Rodrigues, que representava a MTA que contratou a Capital, além de Vinícius Castro, Sonia Castro, laranja na empresa de lobby, e Estevan Knezevic, ex-servidor da Casa Civil.
Ontem, a PF tomou o depoimento do ex-diretor dos Correios Marco Antonio Oliveira.
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