Cassados, políticos do Amapá criam abaixo-assinado virtual para retomar cargos
Barrados pela lei da Ficha Limpa, dois membros do mais influente clã da política do Amapá apelaram à Internet para assumirem uma vaga no Senado e outra na Câmara dos Deputados. João Capiberibe e Janete Capiberibe (ambos do PSB) foram reeleitos nas eleições de 2010, mas estão impedidos de ocuparem os cargos por conta da suspeita de compra de votos. Uma reviravolta no caso, no entanto, viabilizou a iniciativa online.
O site Justiça para os Capiberibes surgiu depois de dois ex-funcionários de emissoras de rádio e TV da família do senador Gilvam Borges (PMDB-AP) afirmarem ao Ministério Público Federal que o político comprou as duas testemunhas do processo que cassou os mandatos dos Capiberibe.
Os testemunhos de Maria de Nazaré Oliveira e Rosa Saraiva dos Santos, agora em suspeita, levaram o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a cassar os mandatos dos Capiberibe em 2005. A saída de João deu a Gilvam, terceiro lugar na disputa, uma vaga no Senado. Em 2010 a situação se repetiu.
“Não aceitamos que pela segunda vez, um julgamento político, baseado numa farsa, sirva de argumento para que se casse os mandatos dos Capiberibes”, diz o texto de abertura do site do abaixo assinado. Eles foram escolhidos numa eleição livre e democrática. Cumpra-se a vontade soberana do povo.” Até a tarde desta segunda-feira (14), havia cerca de 3.000 assinaturas em defesa dos políticos amapaenses.
João obteve 130.411 votos e Janete foi a deputada federal mais votada no Estado, com 28.147 votos. O filho do casal, Camilo, também do PSB, é o governador do Amapá.
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