Após divulgação na imprensa, Pagot paralisa obras de mansão em Cuiabá
Após a divulgação de que o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, construía uma casa avaliada em R$ 2,5 milhões em Cuiabá, onde ele mora, as obras foram paralisadas. A informação sobre a construção foi publicada pelo jornal "O Estado de S.Paulo", além de jornais locais.
Pagot está oficialmente de férias, mas deve ser mais um funcionário a ser afastado de seu cargo após uma série de escândalos sobre esquema de corrupção no Ministério dos Transportes.
O residencial onde Pagot constrói sua mansão é o Dom Bosco, formado a partir da inauguração da avenida das Torres –obra que fomentou o mercado imobiliário em Cuiabá. São poucas casas, mas todas são de alto padrão, segundo o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) de Mato Grosso.
A mansão de Pagot tem 614 metros quadrados e está avaliada entre R$ 2 milhões a R$ 2,5 milhões. São três andares com três suítes, salas, áreas de lazer e um grande espaço destinado ao jardim. A casa está sendo construída em dois lotes comprados na segunda quinzena de 2003.
Com a suspensão das obras, há dois homens no local fazendo a segurança do imóvel. Os vigilantes não quiseram falar com a reportagem.
Apesar de não haver muitos imóveis perto da mansão, o residencial deve receber investimentos em 2012, já que está perto de bairros considerados nobres, como Bosque da Saúde, Aclimação e avenidas comerciais.
Ao ser procurado, no início da semana, para falar sobre o assunto, Pagot disse que o local é situado na periferia de Cuiabá –o imóvel, entretanto, está a 150 metros da avenida Rubens de Mendonça, uma das vias com o metro quadrado mais caro da capital.Conforme o Creci, o preço do metro quadrado na avenida chega a R$ 12 mil para lojas. Salas comerciais são vendidas a um preço entre R$ 7.000 e R$ 10 mil.
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