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Rosemary teve um papel secundário em esquema, diz secretário de comunicação do PT

Secretário nacional de comunicação do PT, André Vargas chega para reunião do diretório nacional da sigla Imagem: Sérgio Amaral/UOL

Fernanda Calgaro

Do UOL, em Brasília

07/12/2012 15h22Atualizada em 07/12/2012 16h50

Ao comentar o envolvimento da ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, em um esquema de corrupção em órgãos federais, o secretário de comunicação do PT, o deputado federal André Vargas (PR), disse nesta sexta-feira (7) que “nenhum homem público pode se responsabilizar pelo que faz um assessor, muito menos um ex-assessor”.

Antes de assumir o cargo no gabinete presidencial, Rosemary foi assessora de José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil e condenado no julgamento do mensalão. “Nenhum homem público pode nem uma pessoa que está na atividade pública é responsável pelo que faz o seu assessor no exercício do seu mandato, muito menos um ex-assessor”, afirmou.

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Segundo o deputado, o assunto não foi debatido na reunião do diretório nacional da sigla, que acontece durante todo o dia de hoje em Brasília.

“Não vamos comentar esse tipo de procedimento porque apoiamos o procedimento da Polícia Federal e vamos aguardar as investigações e a conclusão, porque também não podemos presumir, como se faz comumente presumir culpa absoluta das pessoas. Está muito nítido que o que se tem até então é que a própria Rosemary teve um papel secundário.”

Ele negou ainda saber de um pedido feito por Rosemary para que o partido se manifestasse a favor dela.

Vargas disse ainda que o partido apoia a operação da Polícia Federal e afirmou que, no governo tucano, a PF “agia de forma seletiva e prendia pobre”.  Nesta semana, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso rebateu críticas de que, na sua gestão, a PF não tinha independência.

O impacto do mensalão nas eleições municipais também foi alvo de discussão pelos integrantes do diretório nacional. Para Vargas, o partido não poderia ser "hipócrita" e negar a repercussão negativa nas urnas para o partido.

“Certamente houve um impacto, não somos hipócritas nem nos iludimos de que não houve nenhum impacto, mas não ocorreu aquilo que diziam, de que o PT iria acabar, que não sobreviveríamos aos debates intensos, aos editoriais, edições de jornais em nível nacional e que tratavam apenas desse tema", afirmou.

Segundo o deputado Zé Geraldo (PT-PA), alguns integrantes do PT criticaram medidas econômicas tomadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff, que seriam insuficientes para alavancar a economia.

"Houve comentários de que realmente algumas medidas econômicas que estão sendo tomadas estão contribuindo, mas também não são suficientes para alavancar a economia da forma que pensávamos que fosse. Por exemplo, você subsidia mas tem empresas fechando e gerando desemprego", afirmou.

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