Conselho de Ética arquiva processo contra Jair Bolsonaro
Do UOL, em Brasília
30/10/2013 16h20Atualizada em 30/10/2013 19h37
Depois de manifestações do plenário do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara em defesa do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), o relator Sérgio Moraes (PTB-RS) modificou seu parecer e votou pela inadmissibilidade da representação do PSOL contra o parlamentar do Rio. Com a decisão, o Conselho arquivou o processo contra Bolsonaro.
A primeira versão do parecer de Moraes era pela abertura do processo.
Visita ao DOI-Codi tem discussão
O PSOL havia representado contra Bolsonaro, acusando-o de ter dado um soco no senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) no dia 23 de setembro, durante visita de parlamentares ligados às Comissões da Verdade da Câmara dos Deputados e do Senado ao antigo DOI-COdi (Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna), no Rio de Janeiro.
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A confusão começou quando Bolsonaro, que não integrava o grupo ligado à Comissão da Verdade, forçou a passagem, no portão do quartel, e chegou a dar um soco na barriga do senador, segundo relato deste. O parlamentar fluminense nega ter ter agredido o senador. Segundo ele, houve apenas troca de empurrões e agressões verbais.
O deputado havia sido impedido de acompanhar uma visita de integrantes das comissões da verdade da Câmara e do Senado ao local.
Durante o tumulto, representantes de movimentos como Tortura Nunca Mais e Levante Popular da Juventude exigiam, aos gritos, a saída de Bolsonaro, que conseguiu entrar.
Já Bolsonaro criticou a tentativa de barrarem sua entrada no prédio e, quanto à representação do PSOL, afirmou que Randolfe "está tentando se vitimizar". (Com Agência Câmara)