Nova fase da Lava Jato apreende carros de luxo, lancha e obras de arte
Do UOL, em São Paulo
22/02/2016 20h27
A 23ª Operação da Lava Jato, batizada de Acarajé e deflagrada nesta segunda-feira (22), apreendeu uma série de bens de suspeitos de crimes de corrupção em negócios com a Petrobras.
No Rio de Janeiro, onde a Polícia Federal cumpriu 14 mandados de busca e apreensão (dez no Rio, dois em Mangaratiba e dois em Petrópolis) e um de prisão preventiva, foram recolhidos veículos de luxo e de colecionador e uma lancha. Os bens são do empresário Zwi Skornicki, preso preventivamente na manhã desta segunda em sua casa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, acusado de pagamento de propinas em negócios com a Petrobras.
Em São Paulo, onde 16 mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária foram cumpridos (em São Paulo, Campinas e Poá), a PF recolheu também mais de R$ 300 mil reais em moeda nacional e estrangeira.
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Na Bahia, a PF cumpriu sete mandados de busca e apreensão (cinco em Salvador e dois em Camaçari) e foi feita uma condução coercitiva.
Da lista dos bens recolhidos nesta segunda também fazem parte obras de arte, entre elas, telas dos brasileiros Calasans Neto e Romanelli.
Segundo o balanço da 23ª fase da Operação Lava Jato divulgado na tarde desta segunda pela PF em Curitiba (PR), um mandado de prisão preventiva e quatro de prisão temporária não puderam ser cumpridos em razão de os investigados não terem sido localizados.
Entre as prisões temporárias que não foram realizadas, estão a do publicitário João Santana, marqueteiro das campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva (2006) e de Dilma Rousseff (2010 e 2014), e da mulher dele, Mônica Moura. Eles estavam em viagem de trabalho na República Dominicana.
Veja outros bens apreendidos nesta segunda: