Temer diz que Brasil está saindo da recessão e que crise é "mobilizadora"
Bernardo Barbosa
Do UOL, em São Paulo
06/12/2016 23h08
O presidente Michel Temer (PMDB) utilizou um discurso extremamente otimista nesta terça-feira (6) para falar sobre a atual situação econômica do Brasil. Durante evento em São Paulo, ele afirmou que em um "momento de grandes dificuldades para o país", a crise é "mobilizadora" de pessoas e governos.
"Nós temos que aproveitar a crise. A crise, no geral, é mobilizadora das pessoas e mobilizadora dos governos. No geral, quando você sai dela, sai melhor", afirmou o presidente, que recebeu nesta noite o prêmio de "Brasileiro do Ano" da revista "Istoé".
"As pessoas querem eficiência nos serviços públicos, eficiência nos serviços privados, querem ética na política", discursou Temer.
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O presidente disse também que o país está saindo da recessão e vai chegar ao crescimento e ao pleno emprego.
Além de Temer, outros diversos políticos também participaram da premiação, entre eles o senador Aécio Neves, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito eleito da capital paulista, João Doria, todos do PSDB.
Outros integrantes do ministério de Temer também marcaram presença, como Henrique Meirelles (Fazenda), Alexandre de Moraes (Justiça), Roberto Freire (Cultura), Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações), Helder Barbalho (Integração Nacional), Leonardo Picciani (Esporte) e Bruno Araújo (Cidades).
O juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato, também foi premiado."Recebo este prêmio não como um reconhecimento pessoal, mas como congratulações a um trabalho institucional, e dedico esse prêmio a todos os magistrados de todas as instâncias", agradeceu. "Especialmente o STF (Supremo Tribunal Federal), que tem feito um trabalho muito significativo, digno de elogios, que demonstra que o cidadão pode confiar na justiça brasileira".
Nenhum dos presentes quis comentar o pedido de afastamento de Renan Calheiros da presidência do Senado por meio de uma liminar do ministro do STF Marco Aurélio de Mello.