Weintraub pede união da classe média e diz que Twitter acorda a população
Do UOL, em São Paulo
27/01/2020 18h32
Ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Abraham Weintraub afirmou hoje em entrevista à rádio Cruzeiro FM, de Sorocaba, que a classe média precisa se unir para ter "liberdade".
"Não podemos perder o país. A gente precisa do apoio de todos vocês. Nós somos frutos da classe média. E precisamos que a classe média — você que é marceneiro, mecânico, enfermeiro, médico, dono de uma padaria — se unam pela liberdade das nossas famílias. Sozinhos, nós vamos perder. Cientes do desafio, somos muito fortes", disse.
"Nós precisamos, classe média, encontrar nossos representantes legítimos. Hoje, [temos como exemplo] o presidente Bolsonaro, mas a gente precisa de apoio. Você tem que ir para sua escola pública e cobrar, ver se sua escola está falando bobagem", completou.
Weintraub também comentou sobre as constantes críticas que vem sofrendo desde que entrou para o governo nas redes sociais, e explicou que o Twitter é a "única" forma de acordar o povo.
"De tudo, o que foi mais difícil foram os ataques que minha família sofreu [na internet]. O Twitter é um território de briga [...]. A gente enfrenta pessoal que quer corrupção, os oligarcas e os comunistas. E quem está do nosso lado é a militância, então quando vamos para o Twitter é a única forma de acordar a população".
O ministro aproveitou o espaço também para promover o projeto da Escola Cívico-Militar, iniciativa do Ministério da Educação e do Ministério da Defesa para implantar 216 escolas até 2023 no Brasil.
"O que a gente quer fazer na Escola Cívico-Militar é liberdade total de ensino, mas sob a disciplina, gestão e controle do militar. Porque a realidade é que estamos presos por fiapos à civilidade", afirmou.
Weintraub disse que topou o desafio de fazer parte do governo Bolsonaro porque significa uma mudança dos governos e ideologias anteriores que tinham no Brasil.
"Estou aqui porque fiquei cansado de tudo isso, e o presidente Bolsonaro significou uma ruptura de tudo o que aconteceu de mal no Brasil desde que me conheço por gente", declarou.