Weintraub cai em fake news sobre demissão de Reinaldo Azevedo e se explica
Ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Abraham Weintraub caiu em uma fake news hoje no Twitter sobre a demissão do jornalista Reinaldo Azevedo.
Pela manhã, o ministro compartilhou que a Band News teria demitido o jornalista. Ele escreveu:
"Ora ora ora e tal e tal e tal. Perguntar não ofende: será que, após os gastos milionários do Estado de São Paulo (Doria/PSDB) com rádios privadas, esta pessoa terá dificuldade em se recolocar? Vejam, paulistas, como o dinheiro de seu IPVA é "bem" aproveitado."
Já à tarde, Weintraub se desculpou e disse ter caído em uma notícia falsa que ele acabou compartilhando no Twitter.
"Peço desculpas, pois, aparentemente, é uma fake news difundindo uma demissão que não ocorreu. Sei bem o que é isso. Hoje em dia, não podemos confiar em certos veículos de desinformação...", escreveu o ministro.
Na mesma rede social, a Band News explicou que Reinaldo não participou do seu programa na última sexta-feira por ter um "compromisso particular" e que no mesmo dia apresentou "quadro febril e sintomas de gripe".
"A BandNews FM informa que o jornalista Reinado Azevedo, apresentador do programa O É da Coisa, não foi demitido. Ao contrário do que alguns veículos de comunicação noticiaram no final de semana, Reinaldo Azevedo segue contratado pela emissora", completou.
Reinaldo volta a comandar seu programa na emissora de rádio hoje, às 18h.
MEC é alvo de ações
O Ministério da Educação é alvo de ações populares e ações civis públicas em virtude das falhas na correção do Enem. As ações pedem a suspensão da divulgação do resultado do Sisu (Sistema de Seleção Unificada),
Na última sexta-feira, a Defensoria Pública da União conseguiu uma liminar na Justiça Federal de São Paulo proibindo a divulgação dos resultados do Sisu, previsto para amanhã. A liminar foi mantida ontem pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que não aceitou o recurso da União.
Segundo a ação da DPU não basta o MEC corrigir a nota dos 6000 estudantes em cuja correção houve erro porque o resultado final depende da ponderação dos acertos de questões fáceis, médias ou difíceis. As perguntas têm pesos diferentes que são ajustados conforme a quantidade de concorrentes que acertaram ou erraram cada questão. Ao mudar o gabarito de quase 6.000 alunos, o enquadramento em questão fácil, médio ou difícil pode ser alterado e influenciar a nota de todos os candidatos.
O MPF em Minas Gerais também pediu a suspensão da divulgação dos resultados do Sisu. O pedido foi protocolado hoje em um aditamento (modificação) de uma ação proposta na sexta-feira (24).
Deputados de oposição entraram com uma ação popular pedindo novo prazo para correção do Enem.
* Colaborou Marcelo Oliveira, do UOL, em São Paulo
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.