Bolsonaro convida seguidores para Parler, rede social suspensa por Google
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) convidou seus seguidores do Instagram a entrarem no Parler, uma rede social que foi suspensa ontem das plataformas Google. O aplicativo é utilizado por grupos de direita e conservadores que apoiam o presidente americano Donald Trump. A rede social facilita a circulação de fake news.
Em postagem na manhã deste sábado (9), a conta de Bolsonaro no Instagram convidou os apoiadores a se inscreverem no Parler. O aplicativo foi suspenso da Google Play até que resolva os problemas que violam as suas políticas, "incluindo permitir aos usuários postar ameaças a autoridades eleitas e planos para organizar a marcha de quarta-feira que terminou com invasão ao Capitólio", informou o Google, em nota.
A Apple ameaçou retirar o aplicativo de sua loja virtual caso o aplicativo não altere suas políticas de moderação.
Desde o ano passado o presidente e seus filhos têm contas no Parler. O aplicativo é semelhante ao Twitter, mas com menos regulamentação de políticas de uso. Há menos moderação sobre conteúdos considerados ofensivos e sem checagem de fatos.
Neste sábado, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) escreveu em seu Facebook que o presidente Trump fará "um grande anúncio. Ele estuda também a possibilidade de criar sua própria plataforma de rede social".
Trump incentivou o ato de invasão ao Congresso americano nesta semana e foi banido do Twitter. O Facebook e Instagram também removeram o presidente por ele acusar, sem provas, que as eleições foram fraudadas. Ele foi derrotado por Joe Biden, que assumirá o cargo em 20 de janeiro.
Para driblar a punição, usou a conta presidencial —denominada @POTUS— para escrever aos seguidores sobre uma plataforma alternativa. Porém, as mensagens foram imediatamente deletadas pela própria plataforma.
Wajngarten faz críticas
O chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação), Fabio Wajngarten, se manifestou em sua conta de Twitter sobre o banimento a Trump, dizendo ser "paradoxal e inaceitável".
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