Frente de prefeitos pede demissão de Ernesto Araújo e pressiona Bolsonaro
A FNP (Frente Nacional de Prefeitos) cobrou hoje a demissão do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Para o grupo, a postura do diplomata e a atual política externa brasileira comprometem o enfrentamento à pandemia de covid-19.
"Ocorre que neste momento de pandemia não há espaço para o que vem sendo relevado desde a posse do atual ministro. Diante disso, a Frente Nacional de Prefeitos registra sua apreensão e preocupação com esse contexto", disse.
"[A FNP] clama, portanto, para que o governo federal assuma sua responsabilidade, substitua o ministro e reverta a política externa desastrosa que vem adotando", continuou.
A frente cita a postura contrária do Ernesto ao ingresso do Brasil no Covax Facility, consórcio para distribuição de vacinas contra a covid-19, fato este revelado hoje pela coluna do Guilherme Amado, da Época, para pedir a demissão do diplomata.
"O Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, já apresentou um leque diverso de trapalhadas e atitudes destrutivas", enfatizou.
"É premente a necessidade de medidas tempestivas para tentar recuperar a imagem do país no exterior, sob pena de comprometer, ainda mais, a inescapável e urgente aquisição de vacinas contra o coronavírus", concluiu.
Com a cobrança da demissão de Ernesto, a FNP se junta ao centrão, que pressiona o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pela demissão do diplomata do Itamaraty.
Em audiência realizada na última quarta-feira (24) no Senado, Ernesto foi cobrado pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e por outros senadores, que consideram que a atual política diplomática brasileira prejudicou compra de vacinas contra a covid-19.
Antes de oficializar a demissão de Ernesto, Bolsonaro tem buscado uma saída honrosa ao hoje ministro, ao mesmo tempo em que é rondado por senadores que buscam indicar um sucessor.
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