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Procurador que falsificou assinatura em inquérito contra Cunha é demitido

Elio Gitelman Fischberg estava afastado do trabalho desde 2012 - Alziro Xavier/MP-RJ
Elio Gitelman Fischberg estava afastado do trabalho desde 2012 Imagem: Alziro Xavier/MP-RJ

Do UOL, em São Paulo

16/04/2021 23h39

A demissão do procurador de Justiça do estado do Rio de Janeiro Elio Gitelman Fischberg foi publicada hoje no Diário Oficial. Ele foi condenado quatro vezes por falsificar assinaturas de membros do Ministério Público com o objetivo de arquivar inquéritos. Em um dos casos, foram arquivados inquéritos contra o ex-deputado Eduardo Cunha no TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro).

Em 2002, Cunha era investigado por supostas irregularidades enquanto foi presidente da Companhia Estadual de Habitação, entre 1999 e 2000. O processo foi arquivado e Cunha pode se candidatar a deputado estadual.

O STF (Supremo Tribunal Federal) absolveu em 2014 o ex-deputado da acusação de participar das falsificações.

Elio Gitelman Fischberg estava afastado do trabalho desde 2012, quando foi condenado a 3 anos, 10 meses e 11 dias de prisão pelo caso envolvendo Eduardo Cunha. A pena, no entanto, foi convertida em prestação de serviços comunitários e pagamento de R$ 300 mil ao Instituto Nacional do Câncer.

Fischberg também foi condenado a 4 anos e 4 meses de prisão em 2018 por falsificar um visto de permanência no Brasil para um libanês.