Avião sobrevoa NY com faixa em defesa da Amazônia e contra Bolsonaro
O grupo BRADO (Resistência Brasileira à Derrubada da Democracia, na sigla em inglês) promoveu ontem um novo protesto em defesa da Amazônia e contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) em Nova York, nos Estados Unidos.
A faixa, pendurada em um avião, trazia os dizeres "save the Amazon, save lives, stop Bolsonaro" — ou "salve a Amazônia, salve vidas, pare Bolsonaro, em português. A aeronave, segundo a BRADO, sobrevoou a região da Estátua da Liberdade, um dos pontos turísticos mais importantes da cidade.
"Salve a Amazônia, salve vidas, pare Bolsonaro. Na tarde desta sexta-feira (16), em Nova York, pelo segundo dia consecutivo o coletivo BRADO-NY coloca nas alturas, em torno da Estátua da Liberdade, a denúncia internacional contra o governo de Jair Bolsonaro", escreveu o perfil do grupo em uma rede social.
Segundo os organizadores, a manifestação pôde ser vista de diferentes pontos da cidade. A mensagem, completaram, "é um alerta à comunidade internacional sobre a crise que assola o Brasil, graças à gestão de caráter genocida e de descaso ao meio ambiente de Jair Bolsonaro".
Política ambiental questionada
A política ambiental do governo Bolsonaro é um dos principais alvos de críticas da oposição. Recentemente, uma pesquisa publicada na revista Nature aponta que atualmente a Floresta Amazônica emite mais carbono do que absorve. Segundo cientistas, essa descoberta leva a crer que o papel da Amazônia como um "reservatório de carbono" está ameaçado, e isso pode impactar o clima ao redor do mundo.
O termo reservatório de carbono quer dizer que a floresta é capaz de absorver enormes quantidades de dióxido de carbono, ou CO2, o que ajuda a manter o clima mais ameno na Terra. A mudança, de acordo com a pesquisa, foi causada pela interferência humana no ambiente, incluindo desmatamento, queimadas e exploração madeireira.
Paralelamente, mais de 10 mil espécies de plantas e animais correm risco de extinção devido à destruição da Floresta Amazônica — 35% da qual já foi desmatada ou degradada, segundo esboço de um relatório científico divulgado nesta semana.
(Com Reuters)
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