Elon Musk chega ao Brasil para tratar de Amazônia com governo Bolsonaro
Elon Musk, o homem mais rico do mundo, chegou hoje ao Brasil e desembarcou por volta das 9h no São Paulo Catarina Aeroporto Internacional, na região de São Roque, a 70 km de distância da capital paulista. Na hora do almoço, ele se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro (PL) em um hotel fazenda.
Ao lado do magnata, Bolsonaro disse "contar" com a ajuda de Musk para que a "Amazônia seja conhecida por todos" e para, segundo ele, combater supostas informações inverídicas sobre a região no Brasil e no exterior.
"Nós pretendemos, precisamos e contamos com Elon Musk para que a Amazônia seja conhecida por todos no Brasil e no mundo, a exuberância dessa região e como ela é preservada", declarou Bolsonaro a Musk, em evento realizado no hotel Fasano Boa Vista, em Porto Feliz (SP).
Durante o encontro foi anunciada uma parceria com a Starlink, empresa que faz parte da SpaceX (companhia espacial) e oferece internet banda larga via satélite. Essa estrutura, segundo Elon Musk, será usada para monitorar a floresta amazônica e oferecer internet para 19 mil escolas em áreas rurais.
Além do ministro das Comunicações, Fábio Faria, outros políticos e empresários ministros e empresários também foram convidados para o almoço, segundo apurou o UOL.
Até a confirmação de Faria, ontem, a reunião era mantida em sigilo pelo Palácio do Planalto, mas já havia indícios do provável assunto do encontro entre Musk e Bolsonaro.
Em abril, o governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), disse no Twitter que o bilionário "demonstrou interesse em trazer a SpaceX para cá e vamos trabalhar para consolidar esse negócio".
A SpaceX fabrica sistemas aeroespaciais, transporte espacial e comunicações. Dentro da empresa, há o projeto Starlink para desenvolver satélites de baixo custo para integrar sistemas de internet.
Compra do Twitter agrada bolsonaristas
Musk, atualmente, trava uma briga para comprar o Twitter. O bilionário, que é dono também da Tesla, caiu no gosto dos bolsonaristas por ter indicado que gostaria de mudar as políticas da plataforma. Os apoiadores do presidente criticam a rede social pelos limites impostos a compartilhamento de desinformação.
Quando o Twitter fixou acordo com Musk, Bolsonaro disse que a compra "mudou o humor do Brasil", já que o sul-africano falou ter como prioridade "aumentar os limites da liberdade de expressão".
O empresário ofereceu US$ 44 bilhões (R$ 214 bilhões, na cotação atual) para adquirir a rede social e o conselho administrativo da plataforma afirmou que "está comprometido em concluir a transação no preço e nos termos acordados o mais rápido possível".
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