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Janones prepara ações nas redes para defender PEC: 'Embate muito forte'

André Janones, deputado - Divulgação
André Janones, deputado Imagem: Divulgação

Do UOL, em Brasília

10/11/2022 13h11Atualizada em 10/11/2022 13h11

O deputado federal André Janones (Avante) disse que está "em fase embrionária" um esquema de ações nas redes sociais para defender a PEC da transição do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e potencializar a adesão da população ao projeto.

Janones entrou na campanha de Lula à Presidência, se tornando uma figura fundamental no engajamento do presidente nas redes sociais, com lives e publicações diárias favoráveis ao então candidato.

"Estamos em fase embrionária ainda, mas, sim, queremos fazer um embate muito forte. A minha colaboração principal, que eu pretendo dar, é fazer com que o presidente Lula fique o menos possível refém do Congresso", afirmou Janones em evento com Lula no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) de Brasília, sede do gabinete de transição.

A ideia de Janones é simplificar a linguagem do processo de aprovação da PEC e, assim, ajudar na pressão popular sobre os parlamentares para que aprovem a medida.

Proposta bilionária. A PEC busca abrir espaço bilionário no orçamento de 2023 para garantir pagamento do Auxílio Brasil —que deve voltar a se chamar Bolsa Família— de R$ 600 aos beneficiários.

"Eu não sou nenhum lunático de achar que por conta de pressão de redes sociais o presidente Lula não vai precisar negociar com o Congresso. Mas acredito que a conseguiremos minimizar esse poder tendo uma comunicação efetiva", disse o deputado.

Hoje, a equipe econômica de Lula deve finalizar uma primeira versão da minuta do texto.

Reunião com partidos. Hoje, Lula reuniu líderes de 14 partidos no CCBB.

Estiveram presentes dezenas de deputados federais e senadores do PT e dos partidos aliados no parlamento. Eles começaram a chegar ao Centro Cultural Banco do Brasil por volta das 9h30. Às 11h, o público presente se reuniu no auditório do CCBB para ouvir uma fala de Lula, Geraldo Alckmin (PSB) e Gleisi Hoffmann (PT).

Demonstração de força. Essa é a primeira reunião de Lula desse porte desde o resultado das eleições. Inicialmente o encontro aconteceria a portas fechadas, mas o evento foi aberto e acompanhado pela imprensa.

Lideranças convidadas entenderam o convite como uma forma da dar início ao diálogo entre o governo eleito e o parlamento.