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Golpistas presos alegam que não sabiam objetivo do ato no DF, diz defensora

Colaboração para o UOL, em São Paulo

19/01/2023 14h12Atualizada em 19/01/2023 15h49

Carolina Castelliano, da Defensoria Pública da União e secretária de Atuação no Sistema Prisional, afirmou durante o UOL News que muitos dos golpistas presos após os ataques em Brasília alegam que não tinham conhecimento do objetivo do ato. As manifestações golpistas deixaram um rastro de destruição na capital federal.

Elas [as pessoas] nos relatam que compartilhavam da indignação do resultado das eleições e tudo mais, foram convidadas para vir para Brasília para participarem de manifestações. Mas, o que nos relatam, é que não tinham conhecimento do que se objetivava realmente ao final. A gente não tem como mensurar a quantidade de pessoas que sabia e não sabia".

Carolina relatou que as mulheres são as que mais se arrependem de ter participado dos ataques.

A grande maioria das mulheres é responsável por alguém em algum grau de alguma forma, seja pelo filho, pelo sobrinho, pelo pai idoso ou pela mãe idosa. O que elas nos apresentam é um grau absurdo de arrependimento de estar colocando as pessoas em relação às quais elas são responsáveis em uma situação de vulnerabilidade."

Golpistas presos pela PF não recebem tratamento diferenciado, diz defensora pública

A secretária de Atuação no Sistema Prisional também negou que os presos estejam recebendo tratamento diferenciado na prisão.

"O tratamento é absolutamente o mesmo, não há nenhum tipo de distinção. Todos estão alocados nas celas que deveriam estar, sofrendo todas as mazelas que o cárcere brasileiro é capaz de proporcionar, como superlotação e o problema da alimentação em presídio. Se em um primeiro momento tivemos notícias de ingresso de celular e reclamação de Wi-fi, posso dizer que hoje dentro do sistema prisional do Distrito Federal, não é essa a realidade".

Michelle fazer publi é mais honesto do que instrumentalizar fé da população, diz Sakamoto

O colunista do UOL Leonardo Sakamoto comentou, durante o programa, a tentativa da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em fazer propaganda nas suas redes sociais.

Acho super honesto ela trabalhar vendendo produto de beleza. O que não achava honesto era ela instrumentalizar a fé da população para tentar reeleger o marido. Então acho que agora está tudo bem, o grande problema é quando ela foi elencada durante a eleição para desempenhar um papel extremamente danoso em que ela ajudou a fomentar quase uma guerra santa, onde não havia problema".

Sakamoto ainda disse que isso pode "servir de aprendizado para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)."

Talvez o marido aprenda com ela formas honestas de ganhar dinheiro".

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