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Oposição cria subcomissão da censura na Câmara tendo Nikolas como relator

Deputado Gustavo Gayer (PL-GO), eleito presidente da subcomissão, definiu que a relatoria ficará com Nikolas Ferreira (PL-MG) - Reprodução/YouTube/Câmara dos Deputados
Deputado Gustavo Gayer (PL-GO), eleito presidente da subcomissão, definiu que a relatoria ficará com Nikolas Ferreira (PL-MG) Imagem: Reprodução/YouTube/Câmara dos Deputados

Do UOL, em São Paulo

11/05/2023 17h13Atualizada em 11/05/2023 17h26

A Câmara dos Deputados instalou hoje a Subcomissão Especial sobre o Combate à Censura, composta exclusivamente por membros da oposição ao governo Lula.

O que aconteceu:

O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) foi eleito presidente da subcomissão. A sessão havia sido presidida inicialmente por Filipe Barros (PL-PR), membro do colegiado;

Além de Barros e Gayer, são membros titulares a deputada Julia Zanatta (PL-SC) e os deputados Mario Frias (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG); os membros suplentes são Amália Barros (PL-MT), Del. Fabio Costa (PP-AL) e Filipe Martins (PL-TO).

Nikolas Ferreira foi escolhido relator por Gustavo Gayer, mas não estava presente. Além de Gayer, somente Filipe Barros e Amália Barros participaram da sessão de instalação e votação.

O presidente da subcomissão disse que o colegiado é "uma ferramenta importantíssima" contra o que chamou de tentativa de "retirar de nós a nossa liberdade de expressão".

Filipe Barros também criticou uma "sanha autoritária, vindo de várias partes do Poder Executivo, de um ministro específico do Supremo Tribunal Federal", acusando-os de censurar a população.

Existe uma força tentando retirar de nós a nossa liberdade de expressão, instaurar no Brasil um regime da censura, com uma maquiagem de defesa da democracia. Então, que nós possamos unir as nossas forças, usar essa ferramenta em defesa do povo do nosso país, da nossa liberdade de expressão."
Gustavo Gayer, presidente da subcomissão

O UOL questionou a Câmara sobre não existir divisão proporcional dos membros da comissão entre os blocos partidários, fazendo com que o colegiado tenha membros apenas da oposição, mas não teve retorno até o momento.