Arcabouço: Relator exalta mudanças e vê aprovação para acelerar tramitação
A Câmara vota amanhã a proposta de urgência do arcabouço fiscal e o relator do projeto, deputado federal Claudio Cajado (PP-BA), espera uma aprovação folgada. Se a expectativa for confirmada, o texto fica isento de passar por comissões e vai direto a plenário, onde deve ser votado na quarta (24).
O que acontece?
O relator está otimista porque os líderes partidários mostraram boa receptividade ao projeto durante reunião realizada ontem. Ele tem expectativa de que não sejam apresentados destaques. Com isso, a tramitação da proposta seria acelerada.
Apesar do otimismo, o relator evitou fazer uma projeção de votos favoráveis. O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), quer que o arcabouço receba pelo menos 308 votos a favor. O placar serviria como uma demonstração de força a ser usada nas discussões da reforma tributária.
Cajado não falou de votos e preferiu ressaltar seu trabalho, afirmando que houve um equilíbrio entre demandas de partidos aliados ao governo e da oposição.
Ele mencionou que a possibilidade de reajuste real do salário mínimo está mantida, como queria Lula. Ao mesmo tempo, há gatilhos para sanções em caso de descumprimento das metas.
A votação na semana que vem vai permitir que os deputados examinem o texto, segundo o relator. Contudo, as negociações ainda continuam. Pela manhã, Cajado se reuniu com o líder do governo Lula na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE).