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OPINIÃO

Maierovitch: Agressores de Moraes na Itália podem ser presos no Brasil

Colaboração para o UOL, em São Paulo

17/07/2023 09h14

O colunista Wálter Maierovitch explicou que o grupo que hostilizou Alexandre de Moraes no aeroporto internacional de Roma pode ser preso no Brasil.

Sem dúvida alguma, desde que os fatos sejam comprovados. São ataques ao Estado Democrático de Direito, às pessoas, às instituições. As vítimas não fizeram nada para haver essa reação. Isso se enquadra perfeitamente na exterritorialidade da lei brasileira. Estão satisfeitas as condições legais. É como se isso tivesse acontecido no Brasil. Wálter Maierovitch, colunista do UOL

Em participação no UOL News, Maierovitch mostrou que a defesa do grupo que se desentendeu com Moraes busca um "escapismo", como mostra a nota divulgada ontem. O colunista ainda avaliou o caso como um desdobramento dos atos golpistas de 8 de janeiro: com a tentativa frustrada de tomar o poder, o alvo agora são autoridades que representam a democracia.

Temos crimes contra a honra e há uma tentativa de agressão. Precisa ver o que aconteceu. Foi um ataque à democracia. Antes, e me refiro ao 8 de janeiro, houve uma tentativa de golpe de estado. Agora estamos assistindo a pessoas que querem golpear órgãos do poder, como é o ministro. Estamos em uma fase de desdobramento. Wálter Maierovitch, colunista do UOL

Josias: Grupo que agrediu Moraes cruzou linha tênue entre audácia e estupidez

Para Josias de Souza, o episódio ocorrido na Itália revela como o discurso de ódio de Jair Bolsonaro continua ecoando entre seus defensores. O colunista avalia que a impunidade do ex-presidente estimula o "comportamento de vale-tudo" dos bolsonaristas e, por isso, os processos contra ele precisam ser acelerados.

Há uma fronteira muito tênue entre ser audacioso e estúpido. Esse grupo que agrediu Moraes e o filho dele cruzou a linha e caiu no Código Penal. Esse episódio reforça a percepção de que a fragilidade de um Bolsonaro inelegível não pode e não deve ser confundida com a debilidade do bolsonarismo. A despeito da crescente exposição dos pés de barro do 'mito', a raiva difundida pelo Bolsonaro continua inspirando uma base eleitoral de fanáticos. Josias de Souza, colunista do UOL

Chico: Ataque a Moraes mostra que 8/1 não acabou, diz pesquisador do bolsonarismo

Chico Alves concorda com a análise de João Cézar de Castro Rocha, pesquisador do bolsonarismo, pela qual o ataque a Moraes reforça que o 8 de janeiro não terminou. O colunista vê a defesa do grupo que hostilizou o ministro do STF usar uma tática semelhante à daqueles que participaram dos atos golpistas.

O ataque a Moraes é a prova de que o 8 de janeiro não acabou. Os bolsonaristas ainda não se conformam com o resultado das eleições. Com a inelegibilidade do Bolsonaro, as coisas pioram. Eles agravam essa visão do STF e do TSE como inimigos e Moraes passa a ser ainda mais o inimigo escolhido para essas manifestações de ódio. Chico Alves, colunista do UOL

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