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Aras diz que tomará 'medidas cabíveis' sobre ataque a Moraes na Itália

A PGR (Procuradoria-Geral da República) acionou a Polícia Federal para obter informações sobre o ataque contra o ministro Alexandre de Moraes (STF) na Itália na última sexta (14).

O que disse o PGR

Moraes e sua família foram hostilizados por um grupo de brasileiros no aeroporto de Roma. Segundo a PF, uma mulher identificada como Andréia chamou o ministro de "bandido, comunista e comprado". Seu filho foi agredido fisicamente.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou, por meio de nota, que tomará as "medidas cabíveis" em relação ao caso. Em postagem nas redes sociais, ele chamou a agressão de "repulsiva" e disse já ter contatado o ministro.

O caso provocou manifestações de solidariedade de várias autoridades. A maioria foram ministros e parlamentares da base governista, mas nomes como o senador Sergio Moro (União-PR) também repudiaram a agressão.

O que aconteceu

O ministro foi hostilizado por volta das 18h45 no horário local. Segundo a PF (Polícia Federal), a mulher identificada como Andreia Munarão teria sido a primeira a dirigir a palavra ao ministro.

Roberto Mantovani e Alex Zanatta Bignotto teriam o abordado na sequência. Segundo a Folha de S. Paulo, Mantovani e Andreia são casados, enquanto Zanatta é genro de Mantovani.

Andreia chamou o ministro de "bandido, comunista e comprado". Na sequência, Mantovani teria enfatizado os xingamentos e agredido o filho do ministro, segundo a PF. Após a agressão, a família embarcou normalmente, mas foi abordada por agentes da PF em Guarulhos, ao pousar no Brasil.

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A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar os atos. Alex Bignotto prestou depoimento neste domingo e negou que tenha feito qualquer ofensa. Os os outros dois suspeitos vão prestar depoimento na terça-feira, segundo o advogado Ralph Tortima Filho.

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