Valdemar pede expulsão de deputado que fez o 'L' com ministros de Lula
Do UOL, em São Paulo
17/07/2023 19h30Atualizada em 17/07/2023 19h45
O presidente do PL (Partido Liberal), Valdemar Costa Neto, pediu que o diretório do partido no Ceará abra um processo de expulsão do deputado federal Yury do Paredão (PL-CE).
O que aconteceu:
Yury posou fazendo o "L" com as mãos (ato feito em referência ao presidente Lula) ao lado dos ministros do governo Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) e Waldez Goés (Ministro do Desenvolvimento Regional). A foto foi divulgada pelo portal Metrópoles.
A fotografia foi tirada em agenda na última quinta-feira (13) durante o ato de acionamento do projeto de integração entre o Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional, em Salgueiro (PE).
O parlamentar não escondeu a agenda e publicou diversas fotos com os ministros de Lula em suas redes sociais, mas nenhuma é a imagem fazendo o "L".
No Twitter, o político chegou a postar imagens e disse que a obra "irá beneficiar milhões de pessoas, garantindo o abastecimento de água na região. Parabenizo todos os envolvidos nesse projeto que traz esperança e progresso para o Nordeste".
"Ao que tudo indica, o parlamentar licenciado parece não comungar com os ideais do Partido Liberal", escreveu Valdemar em uma publicação no Twitter.
Valdemar já criticou Yury por foto com Lula
Em maio, Valdemar já havia criticado o parlamentar por posar em uma fotografia segurando a mão de Lula e ao lado de outros ministros da gestão petista.
Na ocasião, Yury disse que era uma "honra recepcionar o presidente Lula em minha cidade Juazeiro do Norte" com os ministros: "Estamos ansiosos para discutir ideias e soluções para o desenvolvimento do nosso estado. Juntos, podemos construir um Ceará mais forte e justo para todos".
Três dias depois da postagem das imagens, Valdemar escreveu no Twitter que Yury teria que sair do partido e procurar outra legenda "se ele cumprimentou o Lula por achar "que ele governa do jeito certo".
"Mas, se cumprimentou por cordialidade e respeito a liturgia do cargo de Presidente da República, ele está correto", completou Valdemar.