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Dilma recorre em ação contra Bolsonaro por ser chamada de 'cafetina'

Jair Bolsonaro e Dilma Rousseff Imagem: Ricardo Moraes/Reuters/Evaristo Sá/AFP

Pedro Vilas Boas

Colaboração para o UOL, em Salvador

20/07/2023 17h56Atualizada em 20/07/2023 18h13

A ex-presidente Dilma Rousseff recorreu da decisão que negou queixa-crime contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tê-la chamado de "cafetina".

O que aconteceu

Dilma apelou à 2° Turma Recursal do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) no último dia 10 contra a decisão do 2º Juizado Especial Criminal de Brasília.

A queixa-crime da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) por ser chamada de "cafetina" pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi rejeitada em abril.

Na decisão, o juiz Francisco Antônio Alves de Oliveira afirmou que "não houve descrição, na queixa, de fato penalmente punível que possa ser atribuído" a Bolsonaro. O magistrado, porém, avaliou que a fala foi "descortês".

O UOL tenta contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Caso haja resposta, o texto será atualizado.

O caso

Dilma ofereceu queixa contra Bolsonaro por conta de uma postagem no Twitter em agosto de 2019.

Na ocasião, o ex-presidente postou um vídeo de 35 segundos de uma fala dele em 2014 na Câmara dos Deputados, na qual comparava a então presidente a uma "cafetina" e os membros da Comissão Nacional da Verdade, a "sete prostitutas".

"E o relatório final das prostitutas era de que a cafetina deveria ser canonizada. Essa é a comissão da verdade de Dilma Rousseff", disse, à época.

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