Justiça nega ação de Dilma contra Bolsonaro por ser chamada de 'cafetina'
A queixa-crime da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) por ter sido chamada de "cafetina" pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi rejeitada pela Justiça.
O que aconteceu:
A decisão é do juiz Francisco Antônio Alves de Oliveira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
"Não houve descrição, na queixa, de fato penalmente punível que possa ser atribuído" a Bolsonaro, disse o juiz; o magistrado, porém, avaliou que a fala foi "descortês".
A fala de Bolsonaro foi "uma crítica ao procedimento estabelecido para a condução da Comissão da Verdade", completou o juiz.
Dilma ofereceu queixa contra Bolsonaro por conta de uma postagem de Bolsonaro no Twitter em agosto de 2019.
Na ocasião, Bolsonaro postou um vídeo de 35 segundos de uma fala dele em 2014 na Câmara dos Deputados, na qual comparava a então presidente a uma "cafetina" e os membros da Comissão Nacional da Verdade, a "sete prostitutas". "E o relatório final das prostitutas era de que a cafetina deveria ser canonizada. Essa é a comissão da verdade de Dilma Rousseff."
O UOL tenta contato com a defesa de Dilma a respeito da decisão da Justiça.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.