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Lula rebate Mark Ruffalo sobre falta de metas para Amazônia: 'Foi um passo'

Ator havia criticado Lula por conta de um protocolo lançado na Cúpula da Amazônia Imagem: Divulgação/Ricardo Stuckert

Do UOL, em São Paulo

13/08/2023 15h25Atualizada em 13/08/2023 16h20

O presidente Lula (PT) respondeu às críticas do ator Mark Ruffalo, intérprete do Hulk na Marvel Studios, sobre a ausência de planos concretos para proteger a Amazônia.

O que aconteceu:

Segundo Lula, o protocolo lançado nesta semana na Cúpula da Amazônia foi "um passo a mais", embora não tenha fixado como meta o fim do desmatamento e da exploração de petróleo na região.

O presidente destacou a dimensão do desafio que a proteção à floresta amazônica representa. "A Cúpula da Amazônia reuniu países da região de forma inédita para isso. Foi um passo a mais em uma trajetória para transformar a região com um modelo que combina desenvolvimento sustentável e preservação ambiental", afirmou Lula, em resposta ao ator — que fez campanha nas redes em favor dele nas eleições presidenciais de 2022.

O posicionamento do presidente veio após o ator dizer ver Lula como herói, mas criticar falta de metas para a Amazônia. Ele questionou o fato de a Declaração de Belém da Cúpula da Amazônia não ter objetivos concretos para proteger a floresta e pediu coragem para que Lula levasse a discussão para a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em 15 de setembro. "Você pode fazer a diferença", pontuou.

O norte-americano lembrou ainda que a Colômbia, sob o comando do presidente Gustavo Petró, é a primeira nação amazônica a seguir a meta de proteger 80% da floresta até 2025. "Esse é exatamente o tipo de liderança que a humanidade precisa agora", escreveu.

O senhor é um dos meus heróis, Lula, mas me parte o coração ver que a Declaração de Belém da Cúpula da Amazônia não tem metas concretas para proteger a floresta. A emergência para proteger a Amazônia é uma emergência climática - e nós não temos tempo a perder.
Mark Ruffalo, em tuíte de 10 de agosto

Declaração de Belém

O documento citado por Ruffalo não define fim do desmatamento como meta. A Declaração de Belém, criticada pelo ator, foi assinada por Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, além do Brasil - países em que a Floresta Amazônica está.

O protocolo também não fala sobre fim da exploração de petróleo na região. A questão rendeu uma queda de braço entre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Em maio, o Ibama negou o pedido de licenciamento feito pela Petrobras para perfurar a região. A companhia segue recorrendo da decisão.

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