Quaest: Otimismo econômico e agro explicam alta na aprovação de Lula
Colaboração para o UOL, em São Paulo
16/08/2023 09h15
Em entrevista ao UOL News, o diretor da Quaest Felipe Nunes mostrou que a percepção positiva da economia e a boa avaliação dos planos para o agronegócio explicam a alta na aprovação ao governo Lula.
O que mudou nestes últimos dois meses é que o governo conseguiu abrir espaço em um pedaço do eleitorado que votou no Bolsonaro. Aumentou significativamente no Sul e um pouco no Sudeste. Isso está associado a um aumento na percepção sobre a economia. Mais gente diz que ela melhorou e há um otimismo sobre o futuro. Felipe Nunes, diretor da Quaest
Nunes explicou como o foco na agenda econômica e não na pauta de costumes contribuiu para Lula vencer a resistência entre os evangélicos, outra camada que registrou alta na aprovação ao governo. O diretor da Quaest também apontou os planos direcionados ao agronegócio como cruciais para a melhoria da imagem do petista na região Sul, mais vinculada a Jair Bolsonaro.
Outro fator é muito sensível e chama a atenção. O Plano Safra, que atinge diretamente essa população que não votou em Lula, mas tem um vínculo com o agronegócio, é muito bem avaliado e recebido pelo eleitorado, principalmente da região Sul. Isso ajudou o governo a ampliar essa vantagem. Felipe Nunes, diretor da Quaest
Maierovitch: Wassef acabou confessando ingresso em associação criminosa
Wálter Maierovitch avaliou que, ao dizer que foi aos EUA recomprar o Rolex dado por autoridades sauditas para devolvê-lo à União, o advogado Frederick Wassef se incrimina na tentativa de livrar Jair Bolsonaro e Mauro Cid no caso.
Há provas contundentes de crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação delinquencial. Wassef precisa fazer uma mágica para ele entrar no cenário, livrar a cara de Bolsonaro e Mauro Cid e não se enlamear. Mas ele fez uma mágica errada, na qual acaba confessando o ingresso em uma associação delinquencial. Wálter Maierovitch, colunista do UOL
Josias: De advogado de causas perdidas, Wassef vira cúmplice confesso
Josias de Souza também criticou a tática de Wassef no caso da recompra do relógio. Para o colunista, o advogado reforça seu papel de cúmplice de Bolsonaro e de Mauro Cid ao apresentar uma nova versão.
Na prática, Wassef pede aos brasileiros que se finjam de idiotas pelo bem do Bolsonaro. Sem perceber, esse advogado das causas perdidas virou um cúmplice confesso de ilicitudes irrefutáveis. Ele contribuiu para a tramoia na medida em que foi um agente da tentativa de acobertamento de um crime. Josias de Souza, colunista do UOL
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