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OPINIÃO

Kotscho: Caso de racismo é absurdo, incrível que a Justiça não cumpra a lei

Colaboração para o UOL, em São Paulo

21/12/2024 19h12

Maria Cristina de Araújo Rocha ter sido solta da prisão após cometer injuria racial contra um agente da Polícia Federal em frente à casa de Lula é um verdadeiro absurdo, e incrível como a Justiça brasileira não cumpre a lei, opinou o comentarista Ricardo Kotscho no UOL News deste sábado (21).

Sobre essa mulher, ela não poderia ter sido solta, ela foi presa em flagrante. É um negócio absurdo isso aí. É incrível como a justiça brasileira não cumpre o que está na lei.

A gente fica falando de lei nova, de emenda constitucional, mas as leis não são cumpridas. Ela cometeu um ato de injúria racial e tinha que estar presa preventivamente.
Ricardo Kotscho, comentarista

Maria Cristina tentou deixar uma coroa de flores em frente à casa de Lula em São Paulo e foi presa por injúria racial após chamar o agente "macaco".

O juiz Marcelo Duarte da Silva, da 2.ª Vara Federal Criminal de São Paulo, contrariou o Ministério Público Federal, que pediu a conversão da prisão em flagrante em preventiva, e mandou soltar Maria Cristina.

Sem 'apreço' de Lula, Lira tem prazo de validade no fim

Sem o apreço do presidente Lula, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, está com seu prazo de validade terminando, analisou o professor e cientista político Rodrigo Prando no UOL News.

O prazo de validade dele [Lira] está terminando. Pode ser que ele venha a ocupar um cargo no primeiro escalão do governo numa reforma ministerial? Pode. Não é descartado tal possibilidade, mas seria muito mais pela necessidade de governabilidade, do que de qualquer apreço do presidente Lula pela figura do Lira. Isso para mim é muito claro.

A grande questão é que o Lira sabe que em fevereiro ele deixa a presidência, só que muita gente diz uma coisa também, coisa que é fato. O Lira é um arquivo vivo, é uma memória dessas emendas secretas, dessa quantidade, desse contingente de recursos que foram espalhados pelo Brasil sem o devido acompanhamento e transparência.

E o Arthur Lira sabe quem usou esse dinheiro, pra onde foi e como foi aplicado. Então, de certa maneira, ele termina com o poder de fato, mas ele ainda passa a ser uma figura que tem influência.

Agora a grande questão é a seguinte, o poder não fica órfão. Deixando a presidência, outro será eleito e sendo eleito, é esse que negociará com o governo. Então duvido que o próximo presidente tenha com a Câmara uma das suas pautas prioritárias, fazer a discussão, por exemplo, da anistia dos presos do 8 de janeiro. Pode ser que aconteça. Em política, tudo que estou falando, amanhã pode mudar. Mas o cenário posto hoje, talvez não seja uma pauta prioritária.
Rodrigo Prando

Assista ao comentário abaixo:

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Veja a íntegra do programa:

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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