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Moraes determina que PF avalie investigação de Gonçalves Dias por 8/1

O general Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI de Lula, depondo na CPI dos Atos Antidemocráticos Imagem: Alexandre Bastos

Do UOL, em São Paulo

17/08/2023 17h43Atualizada em 17/08/2023 17h50

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), encaminhou o ofício sobre a atuação do general Gonçalves Dias no 8 de janeiro para a Polícia Federal.

O que aconteceu:

Moraes acatou um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) para avaliar se GDias, à frente do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) no dia dos atos antidemocráticos, será investigado e determinou que a PF tome "as providências cabíveis".

As suspeitas sobre o ex-ministro se intensificaram após surgirem imagens dele no 8 de janeiro sem dar voz de prisão aos que depredavam o Palácio do Planalto. Ele ficou na liderança do GSI de 1º de janeiro a 19 de abril.

O general nega ter cometido prevaricação e já foi escutado na CPI do 8 de Janeiro no Congresso, quando declarou que não tinha conhecimento do risco de manifestações golpistas.

Na CPI dos Atos Antidemocráticos do DF, o ex-ministro alegou que não teve acesso a relatórios da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) antes dos atos e indicou que houve manipulação de documentos enviados ao Congresso Nacional. "[O material] Não condizia com a realidade."

No entanto, uma reportagem do colunista Paulo Cappelli, do site Metrópoles, publicada hoje, apontou que, em 6 de janeiro, o então ministro do GSI enviou uma mensagem à Abin avisando que atos violentos poderiam acontecer. Isso contradiz os depoimentos dele.

GDias teria ignorado 11 alertas no dia 7 de janeiro, inclusive um relatório que indicava a chegada de caravanas com 2,5 mil pessoas a Brasília para a mobilização "Tomada do Poder".

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