Conteúdo publicado há 9 meses

Apoio de Janja influenciou permanência no ministério, diz Wellington Dias

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, avaliou hoje em participação no UOL Entrevista que o apoio da primeira-dama, Janja Lula da Silva, teve influência na permanência dele no comando da pasta.

"Sou grato à Janja"

Josias de Souza: Na fase do tiroteio ali, o sr. recebeu uma visita da Janja, estava um bombardeio danado e ela foi lá prestigiá-lo. Em que medida o sr. atribui a sua permanência à Janja?

Wellington Dias: Sou grato a ela. A Janja, tem pouca gente que sabe, ela tem a experiência de trabalhar profissionalmente na rede do SUAS [Secretaria Nacional de Assistência Social], é conselheira. Sou grato pela amizade, pela posição. O Brasil deve a ela a posição de também dizer, "se dividir [o ministério], vai dar errado.

Josias: Teve peso a opinião dela na sua permanência?

Dias: Neste caso, acho que sim. Mas o presidente Lula, acho que dá para compreender, é a praia dele: os pobres, o social. Ele sabe o que quer, ele que é o nosso professor, ele é que diz, "não quero pulverizar, não".

Pasta de Dias esteve na mira do Centrão

O Republicanos e o PP tinham interesse no Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, e a possibilidade de a pasta ser fatiada chegou a ser discutida, mas não avançou.

No começo deste mês, o presidente Lula substituiu a ministra do Esporte, Ana Moser, pelo deputado André Fufuca (PP-AM), e o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), por Silvio Costa Filho (Republicanos-PE).

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Márcio França foi para o comando de um novo ministério, de Micro e Pequenas Empresas, num arranjo para tentar obter mais apoio no Congresso.

Assista à íntegra do programa:

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