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Lewandowski fala em continuidade no ministério e foco na segurança pública

Colunista do UOL

23/01/2024 15h19Atualizada em 23/01/2024 17h19

Ricardo Lewandowski falou em "continuidade de ações" na primeira visita ao Ministério da Justiça, acompanhado de Flávio Dino, já no processo de transição para o cargo. Ontem, eles estiveram reunidos num jantar.

O que aconteceu

Lewandowski e Dino fazem nesta tarde uma reunião de transição. Participam os atuais secretários e integrantes da futura equipe que vão assessorar o novo ministro da Justiça.

Lewandowski deu ênfase ao trabalho na área de segurança pública, que, segundo ele, será a prioridade da pasta.

Temos o desafio da segurança [pública]. A insegurança, melhor dizendo. A criminalidade, o crime organizado que afeta não apenas as classes mais abastadas, mas afeta também hoje o cidadão simples, o cidadão comum, o trabalhador. Haveremos de dar especial precedência a essa questão, que de certa maneira trava não apenas a convivência social pacífica. mas o próprio desenvolvimento harmônico do país.
Ricardo Lewandowski, futuro ministro da Justiça e Segurança Pública

Ele assume o posto em 1º de fevereiro. Foi anunciado no último dia 11 para o lugar de Dino, que vai para o Supremo, onde toma posse no dia 22 de fevereiro.

O ministro aposentado do STF aceitou o convite no dia anterior ao anúncio. O nome dele era cotado para ocupar a pasta desde a campanha eleitoral, quando ainda estava no tribunal. Foi Lula quem o indicou ao STF em 2006, durante o seu primeiro mandato.

Quem está no ministério

Número 2 da pasta deve ser Manoel Carlos de Almeida Neto. Ele vai ocupar a secretaria-executiva no lugar de Ricardo Cappelli. É antigo conhecido de Lewandowski, já que foi secretário-geral do STF (Supremo Tribunal Federal).

O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, aceitou o convite para assumir a Secretaria de Segurança Pública. Membro do Ministério Público de São Paulo desde 1989, ele está na chefia do MP paulista desde 2020, quando foi indicado por João Doria, então governador de São Paulo. Em 2022, foi reconduzido por Rodrigo Garcia para um novo mandato de dois anos, que se encerra em abril. Ele toma o lugar de Tadeu Alencar.

Também deve haver mudança na Secretaria Nacional de Justiça, hoje ocupada pelo advogado criminalista Augusto de Arruda Botelho, filiado ao PSB como Dino, dizem pessoas próximas a ele. Lewandowski estuda colocar uma mulher no posto.

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